Marcus Vinicius Santos Do Couto, Flávia Carolina Azevedo Maciel
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Abstract
Atualmente a legislação brasileira permite a criação de animais silvestres, em residências ou criadouros habilitados, porém, desde que sejam seguidas regras específicas. O IBAMA explica os procedimentos para obter autorização e alerta para o risco à saúde pública quando a criação é feita de maneira ilícita ou inadequada. O presente trabalho tem por objetivo discutir a criação comercial e manejo da fauna silvestre no Brasil, visto que a manutenção das espécies silvestres garante o equilíbrio do ambiente e o conhecimento do assunto ajuda na preservação e combate ao tráfico e criação ilegal. Além disso, pretende-se discutir a atuação do profissional Zootecnista na área de animais silvestres. A presente pesquisa trata-se de uma revisão sistemática de literatura e as análises dos dados foram obtidas e apresentadas por meio descritivo. De acordo com o IBAMA, há aproximadamente 432 mil animais silvestres nos planteis de empreendimentos de fauna no País. No Brasil existem várias formas de criações de silvestres em cativeiro, pode-se citar a criação conservacionista, científica, comercial ou parque zoológico. Para cada uma dessas categorias há uma legislação específica que regulamenta o uso da fauna silvestre visando um manejo sustentado para as espécies contempladas. Entre as espécies com maior número de vendas no Brasil, entre 2015 à 2018, que se encaixam no mercado de abate, está a espécie Caiman yacare, popularmente conhecida como jacaré-do-pantanal. Em seguida, na lista de animais de abate mais vendidos, encontra-se a paca (Agouti paca), seguida pela tartaruga-da-Amazônia (Podocnemis expansa) e o javali (Sus scrofa).