Onde (não) entram voz universal e sensus communis nos juízos-de-gosto?

IF 0.6 0 PHILOSOPHY
Rômulo Eisinger Guimarães
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Abstract

Seja uma das tarefas da Crítica do Juízo a fundamentação transcendental de uma faculdade que, como Entendimento e Razão, possui a priori seus princípios legislantes. Em virtude desta fundamentação atribui Kant à faculdade do Juízo "e ao sentimento de prazer envolvido em juízos-de-gosto estéticos“ validade universal. Contudo, em meio ao segundo momento da Analítica do Belo, afirma Kant que quem profere um juízo-de-gosto "crê ter em seu favor uma voz universal (baseada num sensus communis) e reivindica a adesão de qualquer um" (KU, AA 05: 216). Sendo assim, voz universal e sensus communis parecem colidir com a fundamentação transcendental dos juízos-de-gosto: porque ou reivindicamos universalidade graças à sua localização transcendental; ou porque, proferindo tais juízos, cremos ouvir uma voz universal. O presente artigo se debruça sobre algumas obscuridades da argumentação kantiana referente às figuras de voz universal e sensus communis em juízos-de-gosto, numa tentativa de situá-las no contexto da terceira Crítica.
在品味判断中,普遍的声音和共同的感觉在哪里发挥作用?
判断批判的任务之一是一种能力的先验基础,这种能力就像理解和理性一样,具有先验的立法原则。由于这一推理,康德将判断的能力归因于“审美品味判断所涉及的愉悦感”的普遍有效性。然而,在对美的分析的第二阶段,康德断言,那些做出品味判断的人“相信他们有一个普遍的声音(基于一种共同的感觉),并要求每个人都遵守”(KU, AA 05: 216)。因此,普遍的声音和共同的感觉似乎与味觉判断的先验基础发生了冲突:因为或因为它的先验位置而声称普遍性;或者是因为在做出这样的判断时,我们相信我们听到了一个普遍的声音。本文着重探讨康德关于品味判断中的普遍声音和共感的论证的一些模糊之处,试图将它们置于第三批判的语境中。
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