{"title":"Situação vacinal de adultos jovens que cursam o ensino superior na área da saúde","authors":"Mariana Dias de Borba, Pâmela Alegranci","doi":"10.36560/161020231796","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A vacinação é uma importante estratégia biológica responsável pela prevenção de doenças transmissíveis. Os profissionais e estudantes da área da saúde fazem parte do grupo de risco para infecções que são imunopreviníveis. Este estudo tem como objetivo avaliar a situação vacinal dos estudantes de medicina, farmácia e enfermagem para vacinas contra infecções virais de acordo com a faixa etária, além de analisar a opinião a respeito dos motivos existentes para recusa ou atraso vacinal. Trata-se de um estudo transversal, com abordagem quantitativa, envolvendo acadêmicos da área da saúde. Para análise dos resultados empregou-se teste do qui-quadrado (χ2) e o nível de significância mínimo aceitável foi de p ≤ 0,05. Participaram do estudo 130 estudantes de graduação em medicina, farmácia e enfermagem cursando o primeiro e segundo semestres. Os resultados mostraram que a maioria dos estudantes era do sexo feminino (61,5%) estavam com o esquema vacinal completo, mas ainda havia um número significativo de estudantes com esquema vacinal incompleto. Observou-se que as vacinas com maior frequência de acadêmicos imunizados foram para Covid-19 (98,5%), Febre Amarela (80,0%) e Tríplice Viral (79,2%), seguida pela Hepatite B, onde 56,9% completaram o esquema vacinal de 3 doses, e por fim, a Influenza, com 53,9% dos estudantes relatando ter tomado a dose nos últimos anos. Ao comparar a vacinação de acordo com o sexo, verificou-se uma diferença estatisticamente significativa para a vacina contra Hepatite B (p=0,001), onde os participantes do sexo feminino completaram o esquema de 3 doses. Além disso, foram identificados alguns motivos para a recusa ou atraso na vacinação, como medo de reações adversas, falta de informações e desconhecimento das vacinas e fake news. Apesar dos números satisfatórios para completude vacinal entre os acadêmicos, ainda há uma proporção significativa de estudantes com esquema vacinal incompleto, o que indica a necessidade de conscientização e incentivo à vacinação entre essa população. Diante disso, é necessário reforçar a importância da vacinação como estratégia de prevenção de doenças e a atualização das cadernetas de vacinação entre os estudantes da área da saúde, que fazem parte do grupo de risco para doenças imunopreviníveis.","PeriodicalId":21606,"journal":{"name":"Scientific Electronic Archives","volume":"69 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-09-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Scientific Electronic Archives","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.36560/161020231796","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
A vacinação é uma importante estratégia biológica responsável pela prevenção de doenças transmissíveis. Os profissionais e estudantes da área da saúde fazem parte do grupo de risco para infecções que são imunopreviníveis. Este estudo tem como objetivo avaliar a situação vacinal dos estudantes de medicina, farmácia e enfermagem para vacinas contra infecções virais de acordo com a faixa etária, além de analisar a opinião a respeito dos motivos existentes para recusa ou atraso vacinal. Trata-se de um estudo transversal, com abordagem quantitativa, envolvendo acadêmicos da área da saúde. Para análise dos resultados empregou-se teste do qui-quadrado (χ2) e o nível de significância mínimo aceitável foi de p ≤ 0,05. Participaram do estudo 130 estudantes de graduação em medicina, farmácia e enfermagem cursando o primeiro e segundo semestres. Os resultados mostraram que a maioria dos estudantes era do sexo feminino (61,5%) estavam com o esquema vacinal completo, mas ainda havia um número significativo de estudantes com esquema vacinal incompleto. Observou-se que as vacinas com maior frequência de acadêmicos imunizados foram para Covid-19 (98,5%), Febre Amarela (80,0%) e Tríplice Viral (79,2%), seguida pela Hepatite B, onde 56,9% completaram o esquema vacinal de 3 doses, e por fim, a Influenza, com 53,9% dos estudantes relatando ter tomado a dose nos últimos anos. Ao comparar a vacinação de acordo com o sexo, verificou-se uma diferença estatisticamente significativa para a vacina contra Hepatite B (p=0,001), onde os participantes do sexo feminino completaram o esquema de 3 doses. Além disso, foram identificados alguns motivos para a recusa ou atraso na vacinação, como medo de reações adversas, falta de informações e desconhecimento das vacinas e fake news. Apesar dos números satisfatórios para completude vacinal entre os acadêmicos, ainda há uma proporção significativa de estudantes com esquema vacinal incompleto, o que indica a necessidade de conscientização e incentivo à vacinação entre essa população. Diante disso, é necessário reforçar a importância da vacinação como estratégia de prevenção de doenças e a atualização das cadernetas de vacinação entre os estudantes da área da saúde, que fazem parte do grupo de risco para doenças imunopreviníveis.