Mariana Meira Micaloski, Alexandre França Tetto, Mauricio Savi, Luiz Francisco Ditzel Faraco
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Abstract
Áreas protegidas são estratégias eficazes de preservação e conservação do patrimônio natural, desde que geridas de forma efetiva. A gestão participativa de uma unidade de conservação pode ser entendida como a administração equilibrada dos componentes técnicos e operacionais, o que compreende os recursos humanos, materiais e financeiros, além do levantamento e aproveitamento dos conhecimentos e habilidades das comunidades locais, no desenvolvimento de planos e estratégias, que visem o atingimento dos objetivos de conservação da área. Avaliar a gestão participativa de uma unidade de conservação é analisar sua capacidade de executar as ações relacionadas com seus objetivos de conservação e preservação. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a gestão do Parque Estadual do Monge, utilizando como ferramenta uma metodologia elaborada para analisar a efetividade da gestão participativa, considerando os principais instrumentos de participação social previstos na Lei do SNUC, consulta pública, plano de manejo e conselho gestor. Os resultados mostraram que o parque atingiu um percentual de 50,3% de efetividade de gestão participativa, o que indica que a unidade de conservação (UC) possui alguns recursos e meios para a gestão efetiva, porém faltam alguns elementos para se atingir o mínimo necessário, como por exemplo recursos financeiros e humanos, o que pode acarretar o descumprimento dos objetivos de conservação da área, não garantindo sua preservação a longo prazo.