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Abstract
O presente trabalho versa sobre a Reforma do Ensino Médio na sua formatação curricular, investigando o material didático elaborado pela Secretaria de Educação de São Paulo (MAPPAs). Demonstraremos que o Novo Ensino Médio é uma forma encontrada, pelas frações burguesas adeptas da flexibilização, para capturar a subjetividade do aluno e conformá-la na ótica do neoliberalismo, propugnando como solução para a crise social a adaptabilidade do ser social. Trata-se de um “engajamento de manipulação” que se consolida com a reforma, mas que vem sendo inserido na educação brasileira desde a implantação da pedagogia das competências. Desta forma, não basta a revogação da Reforma, mas um processo contínuo de luta para superar a submissão da educação à lógica de acumulação do capital.