{"title":"Dramaturgias crip: o ambíguo desfazimento do corpo-organismo em cenas anti-antropocêntricas","authors":"Christine Greiner, Thany Sanches","doi":"10.5965/1414573103482023e0109","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O objetivo deste artigo foi apresentar as dramaturgias crip como uma lógica operativa e política para criar dança. Desde os anos 1990, as principais pesquisas da área, já haviam reconhecido a importância do corpo e do movimento, para além da linguagem verbal e dos textos teatrais. Mas o que se instaura após 2000 com as teorias crip é a ênfase no fracasso, no descentramento da vida humana e na desfuncionalização do corpo-organismo como uma potência de criação aberta a outros corpos (animados e inanimados). Artistas de diversos contextos culturais têm criado suas dramaturgias da dança como dispositivos para evidenciar singularidades, incluir outras vidas e ativar estratégias de criação não antropocêntricas. Neste sentido, destacamos a pesquisa da coreana Jeong Geumhyung, da chilena Manuela Infante e do brasileiro Eduardo Fukushima.","PeriodicalId":41040,"journal":{"name":"Urdimento-Revista de Estudos em Artes Cenicas","volume":"54 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.1000,"publicationDate":"2023-09-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Urdimento-Revista de Estudos em Artes Cenicas","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5965/1414573103482023e0109","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"0","JCRName":"THEATER","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
O objetivo deste artigo foi apresentar as dramaturgias crip como uma lógica operativa e política para criar dança. Desde os anos 1990, as principais pesquisas da área, já haviam reconhecido a importância do corpo e do movimento, para além da linguagem verbal e dos textos teatrais. Mas o que se instaura após 2000 com as teorias crip é a ênfase no fracasso, no descentramento da vida humana e na desfuncionalização do corpo-organismo como uma potência de criação aberta a outros corpos (animados e inanimados). Artistas de diversos contextos culturais têm criado suas dramaturgias da dança como dispositivos para evidenciar singularidades, incluir outras vidas e ativar estratégias de criação não antropocêntricas. Neste sentido, destacamos a pesquisa da coreana Jeong Geumhyung, da chilena Manuela Infante e do brasileiro Eduardo Fukushima.