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Abstract
Traduzir o que se dança em palavras pode parecer improvável, mas é exatamente por meio de arranjo análogo que pessoas com deficiência visual fruem performances nessa vertente. A audiodescrição é um recurso de acessibilidade cultural que propicia esse acesso através de um processo tradutório intersemiótico, ou seja, que transforma a linguagem visual em verbal. A partir desse entendimento, reflete-se como audiodescrição e dramaturgia podem caminhar de mãos dadas em processos de criação em dança, para que o que é traduzido da dança não se resuma a mero texto descritivo do que se vê, mas, sobretudo, do que a dança delineia e desperta na efemeridade das performances. Para tanto, são utilizados como referenciais alguns trechos de espetáculos do Festival Acessibilidança Virtual, promovido pela FUNARTE em 2022. Preocupa-se, assim, em concentrar esforços afim de identificar que engendramentos são necessários para que uma audiodescrição de dança, alinhada à dramaturgia, precisa ter para preservar a poética da obra artística e também ser envolvente para o público com deficiência visual.