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Abstract
Este artigo é resultado da pesquisa de trabalho de conclusão de curso de Licenciatura em Pedagogia. Buscou investigar o terreiro como um espaço de educação e como um lugar que produz uma narrativa da história do povo preto no Brasil, identificando como ocorreu na diáspora africana a resistência à escravidão e à dominação no Candomblé, assim como processos de transmissão de saberes e de afirmação da identidade negra. Se fundamenta e justifica no estudo do racismo estrutural, em sua relação com a escola e com o currículo e em suas implicações e consequências na subjetividade de pessoas negras, em especial as crianças. Apresenta o terreiro de candomblé como espaço de educação, de cultura, de fortalecimento e afirmação da identidade de pessoas negras. Os referenciais teórico-metodológicos da pesquisa tomam por base os conceitos de encruzilhada, de rodopio, de pesquisador-cambono, assim como os de oralidade e oralitura especialmente para tratar a entrevista realizada com Mãe Rosiane Rodrigues de Yemanjá. A partir da entrevista e do diálogo que nela se estabelece, emergem questões como ancestralidade, educação nos terreiros, infância, racismo, problemas enfrentados pelas crianças do candomblé na escola e relação entre o candomblé e a vida.
Palavras-Chave: educação nos terreiros de candomblé; infâncias; racismo religioso; racismo na escola.