{"title":"Qualidade de vida, aspectos sociodemográficos, atividade física e saúde de universitárias do sul da Bahia durante a pandemia da COVID-19","authors":"Daniela Simões Gomes Moscardini, Camila Fabiana Rossi Squarcini, Marcos Rodrigo Trindade Pinheiro Menuchi, David Ohara","doi":"10.14808/sci.plena.2023.082801","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O objetivo do presente estudo foi avaliar a associação entre fatores sociodemográficos e qualidade de vida, além de identificar o nível de atividade física e comportamento sedentário em universitárias, durante o período pandêmico da COVID-19. Participaram do estudo 60 universitárias (26,6±0,6 anos) dos cursos de graduação e pós-graduação de uma Universidade pública no sul do estado da Bahia, Brasil. A qualidade de vida foi avaliada pelo WHOQOL-Bref e a atividade física pela versão curta do questionário IPAQ. Foram realizadas análises descritivas e bivariadas. O coeficiente de correlação parcial e de Spearman foram utilizadas para identificar a relação entre as variáveis sociodemográficas e os domínios da qualidade de vida. Adotou-se o nível de significância de 5%. A prevalência de inatividade física foi alta (38,3%) com mediana de 360 min/dia de tempo despendido na posição sentada. Observou-se associação entre o curso/nível de instrução e todos os domínios da qualidade de vida, variando de fraca a moderada, mesmo controlando para as covariáveis (COVID-19 e Comorbidades) (r=0,278 a r=0,507; p<0,05). Da mesma forma, a associação entre idade e os domínios Físico e Psicológico mantiveram-se mesmo após o controle. Excetuando-se a renda, as variáveis sociodemográficas associaram-se parcialmente aos domínios da qualidade de vida nas universitárias deste estudo, sugerindo pequena influência das covariáveis relacionadas à saúde na redução da força das correlações. Por fim, a prevalência de inatividade física foi elevada, além de apresentarem tempo despendido sentado semelhante durante a semana e final de semana.","PeriodicalId":22090,"journal":{"name":"Scientia Plena","volume":"348 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-09-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Scientia Plena","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.14808/sci.plena.2023.082801","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O objetivo do presente estudo foi avaliar a associação entre fatores sociodemográficos e qualidade de vida, além de identificar o nível de atividade física e comportamento sedentário em universitárias, durante o período pandêmico da COVID-19. Participaram do estudo 60 universitárias (26,6±0,6 anos) dos cursos de graduação e pós-graduação de uma Universidade pública no sul do estado da Bahia, Brasil. A qualidade de vida foi avaliada pelo WHOQOL-Bref e a atividade física pela versão curta do questionário IPAQ. Foram realizadas análises descritivas e bivariadas. O coeficiente de correlação parcial e de Spearman foram utilizadas para identificar a relação entre as variáveis sociodemográficas e os domínios da qualidade de vida. Adotou-se o nível de significância de 5%. A prevalência de inatividade física foi alta (38,3%) com mediana de 360 min/dia de tempo despendido na posição sentada. Observou-se associação entre o curso/nível de instrução e todos os domínios da qualidade de vida, variando de fraca a moderada, mesmo controlando para as covariáveis (COVID-19 e Comorbidades) (r=0,278 a r=0,507; p<0,05). Da mesma forma, a associação entre idade e os domínios Físico e Psicológico mantiveram-se mesmo após o controle. Excetuando-se a renda, as variáveis sociodemográficas associaram-se parcialmente aos domínios da qualidade de vida nas universitárias deste estudo, sugerindo pequena influência das covariáveis relacionadas à saúde na redução da força das correlações. Por fim, a prevalência de inatividade física foi elevada, além de apresentarem tempo despendido sentado semelhante durante a semana e final de semana.