Matheulli Guilherme Corrêa de Andrade, Rafaela Korn, Antonio Vinicius Soares, Amanda Reichwald, Lucimeire de Araújo Nunes, Carlos Eduardo Wotroba
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Abstract
Introdução: O envelhecimento populacional apresentou um aumento da expectativa de vida em todo o mundo, necessitando de alterações nos comportamentos sociais e na saúde. O processo de envelhecimento é multifatorial, compreendendo variáveis como genética, estilo de vida e doenças crônicas. Com o envelhecimento há uma redução da capacidade funcional comprometendo a qualidade de vida, e muitas vezes implicando na redução da autonomia. Objetivo: Avaliar o desempenho funcional de idosos comunitários. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo transversal, envolvendo idosos comunitários. Foram utilizados para avaliar o nível de desempenho funcional, a força de preensão manual (FPM) através de dinamometria, o teste de velocidade da marcha (TVM) e o Timed Up and Go Test (TUGT). Resultados: Participaram do estudo 250 idosos, 170 mulheres (132 ativas e 38 sedentárias) e 80 homens (58 ativos e 22 sedentários). A idade média dos participantes foi de 70,5 (±6,1). Não houve diferença significativa quanto a idade entre os subgrupos (mulheres e homens, ativos e sedentários). Nas variáveis de desempenho funcional foram encontradas diferenças significativas quanto aos subgrupos de mulheres para o TVM (p0,001) e TUGT (p0,010). E, entre os homens, FPM (p0,012), TVM (p0,000) e o TUGT (p<0,000). Conclusão: Neste estudo, os idosos ativos tiveram melhores escores nas principais variáveis controladas quando comparados aos sedentários. Tais achados reforçam os evidentes benefícios do exercício físico no desempenho funcional. Os maus hábitos de vida podem implicar em desfechos negativos à saúde. O envelhecimento ativo deve ser estimulado pelos profissionais da saúde e promovido pelo poder público. Palavras-chave: desempenho físico funcional; exercício físico; idoso; envelhecimento.