{"title":"UMA DANÇA-MENOR EM UM CURRÍCULO-DANÇANTE","authors":"Carla Char, Marlucy Alves Paraíso","doi":"10.15687/rec.v16i2.67279","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo mostra como um currículo-dançante, criado a partir de experimentações com dança no território de um currículo em ação, se reinventou e desencadeou outros modos de aprender ao se conectar com uma dança-menor, aquela que está nos corpos estudantis e é frequentemente marginalizada no currículo maior. Utilizou-se como metodologia o dançarilhar, isto é: uma composição feita de cartografia + dança e que se inspira tanto nos estudos de Gilles Deleuze e Félix Guattari como no “Andarilho” de Nietzsche para apostar em um currículo-dançante. O objetivo deste artigo é mostrar como um currículo-dançante funcionou ao se conectar a uma dança-menor no território de um currículo, seguindo alguns sons da cultura hip-hop, como o funk, a trap dance e o k-pop. Essa dança-menor com um professorar sensível e à espreita de brechas para fazer o movimento acontecer no meio de disciplinas autorizadas ensinadas nas escolas possibilitou quebrar, romper e subverter as regras, a visão de corpo e de dança de um currículo-maior. O artigo mostra, também, que, por meio dessa conexão, estudantes aprendem seguindo a linha dançante do prazer e da alegria. O argumento desenvolvido é o de que um currículo-dançante se tornou um espaço de transgressão e criação ao se conectar a uma dança-menor, enunciando corpos, dança e um currículo por vir.","PeriodicalId":30224,"journal":{"name":"Revista Espaco do Curriculo","volume":"231 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-09-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Espaco do Curriculo","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.15687/rec.v16i2.67279","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
Este artigo mostra como um currículo-dançante, criado a partir de experimentações com dança no território de um currículo em ação, se reinventou e desencadeou outros modos de aprender ao se conectar com uma dança-menor, aquela que está nos corpos estudantis e é frequentemente marginalizada no currículo maior. Utilizou-se como metodologia o dançarilhar, isto é: uma composição feita de cartografia + dança e que se inspira tanto nos estudos de Gilles Deleuze e Félix Guattari como no “Andarilho” de Nietzsche para apostar em um currículo-dançante. O objetivo deste artigo é mostrar como um currículo-dançante funcionou ao se conectar a uma dança-menor no território de um currículo, seguindo alguns sons da cultura hip-hop, como o funk, a trap dance e o k-pop. Essa dança-menor com um professorar sensível e à espreita de brechas para fazer o movimento acontecer no meio de disciplinas autorizadas ensinadas nas escolas possibilitou quebrar, romper e subverter as regras, a visão de corpo e de dança de um currículo-maior. O artigo mostra, também, que, por meio dessa conexão, estudantes aprendem seguindo a linha dançante do prazer e da alegria. O argumento desenvolvido é o de que um currículo-dançante se tornou um espaço de transgressão e criação ao se conectar a uma dança-menor, enunciando corpos, dança e um currículo por vir.