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Abstract
Unidade (pluralidade) versus desunidade (pluralismo) tem sido debate conceitual frequente em torno da existência de uma ou de várias psicologias. Na literatura, os debates se intensificaram com a série Psychology: A Study of a Science, editados por Sigmund Koch, entre 1959 e 1963. No final dos seis volumes publicados, Koch concluiu que a psicologia não é uma ciência coerente, e sim uma coleção de estudos, variando entre maior ou menor rigor científico. Desde então, o tema tem sido frequente nos poucos periódicos abertos à psicologia teórica, trazendo proposições de teorias unificadoras, defesa de unificação por áreas, ou alegações de que a grandeza da disciplina está na diversidade. O presente artigo argumenta que a premente necessidade não é de teorias que sugiram modos de unidade, mas de critérios que apontem para possibilidades de se mover com proveito entre teorias, atento às surpreendentes relações implícitas entre elas.
统一(多元性)与不统一(多元性)一直是关于一种或几种心理学存在的概念上的争论。在文学方面,西格蒙德·科赫(Sigmund Koch)在1959年至1963年间编辑的《心理学:一门科学的研究》(Psychology: a Study of a Science)系列文章加剧了争论。在出版的六卷书的最后,科赫得出结论,心理学不是一门连贯的科学,而是一系列研究的集合,其科学严密性各不相同。从那时起,这一主题经常出现在少数对理论心理学开放的期刊上,提出统一理论的主张,按领域为统一辩护,或声称这门学科的伟大在于多样性。本文认为,迫切需要的不是提出统一模式的理论,而是指出理论之间有利移动可能性的标准,注意到它们之间惊人的隐含关系。