Jonathan Simões Roque, C. A. Casagrande, L. F. Jochem
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Abstract
Nos últimos anos, vem sendo frequente o aumento da preocupação da geração de resíduos nos ciclos produtivos de diversos setores da sociedade, nesta perspectiva a construção civil tem um grande potencial para a reutilização destes materiais, inclusive a escória de cobre, que apesar do aumento da taxa do seu reaproveitamento, a grande quantidade de sua produção anual até o momento é descartada em lixões ou depósitos. Desta forma, realizou-se uma revisão sistemática da utilização da escória de cobre em matrizes cimentícias por meio da análise de 30 artigos publicados entre os anos de 2015 e 2020, avaliando-se o slump, resistência à compressão e tração aos 28 dias. Verificou-se que o limite potencial de utilização é de 35% de escória de cobre quando a substituição é no agregado miúdo, obtendo-se aumentos de 25,9% e 3,38% na resistência à compressão e tração, respectivamente. Para substituições no cimento, o limite potencial é de 5% de escória de cobre. A partir de um teor de escória de 70% a resistência à compressão e tração foram inferiores à mistura de controle. A massa específica da escória de cobre mostrou-se mais elevada em comparação aos agregados miúdos geralmente utilizados, resultando assim em concretos com maiores massas específicas.