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Abstract
Este artigo tem como objetivo discutir, de maneira geral, como os estudos toponímicos se encontram ligados à cultura, à história e ao espaço físico de uma dada comunidade. A metodologia consiste do levantamento e da revisão dos pressupostos teóricos que vêm fundamentando as análises linguísticas dos designativos de lugares. A revisão dos conceitos perpassa os termo “língua e linguagem” em Saussure e em Sapir (1980), incursiona pela crítica desses conceitos em Bakhtin (2010). Em relação aos conceitos de cultura e de identidade, busca-se a fundamentação em Bosi (1987, 1995), Castell (2000), Silva (2000) e Hall (2004). Para aportes teóricos toponímicos, como já se tornou consensual, parte-se de Dick (1990, 1992), Isquerdo (1997, 2012), Andrade (2010) e Siqueira (2012), para mostrar a inter-relação (inerente), de um topônimo com um conjunto “línguo cultural” de fatores que torna um nome comum em próprio por processos deliberados e motivados culturalmente que culminam na escolha, nunca aleatória, de um locativo específico (e não outro) para um lugar também específico.