Ana Letícia Meira Schweig, Eduardo Santos Schaan, G. Garcia, M. A. S. Wittmann
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Abstract
Este artigo debate os cinemas indígenas através de sua recepção e agência frente ao público indígena e não indígena. Os relatos e análises aqui tratados se baseiam na experiência dos autores de organizar um projeto voltado para os cinemas e as artes indígenas no sul do país, a Mostra Tela Indígena. Nas quatro edições deste projeto, diversos filmes indígenas do Brasil e das Américas foram exibidos para um público composto tanto por não indígenas quanto por indígenas. O texto irá discutir os cinemas indígenas e outras expressões artísticas na mostra já citada, tratando esses cinemas como uma agência que produz novos contatos e encontros. A circulação dessas obras, junto de seus criadores, mostra como a tela do cinema é um potencial espaço de continuidade do fazer fílmico, potente espaço de encontros e de realização de uma cinecosmopolítica. Nosso intuito, desse modo, é refletir sobre os espaços pelos quais os filmes circulam e como eles agenciam novos discursos, encontros e produções.
本文通过对土著和非土著观众的接受和代理来讨论土著电影院。这里讨论的报告和分析是基于作者组织一个项目的经验,该项目专注于该国南部的电影院和土著艺术,Mostra Tela indigena。在这个项目的四个版本中,几部来自巴西和美洲的土著电影向非土著和土著观众放映。本文将讨论上述展览中的土著电影院和其他艺术表达,将这些电影院视为产生新的接触和会议的机构。这些作品在创作者之间的流通表明,电影屏幕是电影制作连续性的潜在空间,是世界主义电影会议和实现的强大空间。因此,我们的目的是反思电影流通的空间,以及它们如何产生新的话语、会议和制作。