Vitor Gamboa, Andrew Rothwell, Maria Adélia Monarca, J. Gomes
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Abstract
O objectivo deste estudo é apresentar as principais conclusões do processo de tradução e da adaptação da Escala de Empregabilidade Autopercebida (SPES) à população universitária portuguesa, com base numa amostra de 526 estudantes. Os resultados das análises realizadas sobre os itens confirmam a qualidade psicométrica da SPES. Relativamente à validade de constructo (CFA), os índices de qualidade do ajustamento para ao modelo em um (Empregabilidade Percebida), em dois (Empregabilidade Interna e Empregabilidade Externa) e em quatro fatores (Mercado de Trabalho, A Minha Universidade, Campo de Estudo, Competências Pessoais) foram bastante satisfatórios. Contudo, no modelo de um factor, foi necessário eliminar quatro itens; no modelo de dois factores, foram eliminados três itens na empregabilidade interna e dois na empregabilidade externa, e no modelo de quatro factores, foram eliminados quatro itens. Quanto à validade convergente da escala, os resultados foram os esperados, tendo-se verificado que o SPES estava significativamente associado à adaptabilidade da carreira, à auto-eficácia na transição da escola para o trabalho, e às intenções e comportamentos de procura de emprego. Em síntese, os bons níveis de fiabilidade e validade obtidos parecem apoiar a utilização da versão portuguesa do SPES na avaliação da empregabilidade percebida entre os estudantes universitários portugueses.