{"title":"Experiências em arte/educação no espaço urbano: entre o Divisor (1968) e os Domingos da Criação (1971)","authors":"Guilherme Susin Sirtoli, Giulianna Picolo Bertinetti","doi":"10.5965/24471267722021240","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Neste trabalho, discute-se a experimentação em arte/educação enquanto possibilidade de experiências formadoras na construção de um cotidiano sensível. Em uma contemporaneidade, permeada por um número exorbitante de relações anestésicas e uma crise dos sentidos (DUARTE JÚNIOR, 2000), o contato com o outro torna-se cada vez mais distante. A arte surge enquanto possibilidade de experiências sem início e fim delimitados, através da prática experimental (DEWEY, 2010). Considerando a arte enquanto meio de integrar o sujeito para com o espaço da cidade, retomamos a memória da proposição coletiva ‘Divisor’ (1968), da artista brasileira Lygia Pape, e as experiências poético/educativas propostas pelos ‘Domingos da Criação’, organizados e desenvolvidos por Frederico de Moraes nos jardins do MAM Rio em 1971. Tais produções são marcadas pela construção de novas relações capazes de potencializar a experiência na cidade por meio da criação artística, visto que a arte não é descolada da vida, mas faz parte e atua diretamente na mesma, aos moldes deweyneanos. As proposições, desenvolvidas no período contracultural brasileiro,, vão de encontro à necessidade constante de uma vivência consciente da forma com que habitamos o espaço cidade, modificando as relações com o espaço urbano, visto que arte e vida não estão separadas.","PeriodicalId":149028,"journal":{"name":"Revista Apotheke","volume":"509 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-10-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Apotheke","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5965/24471267722021240","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Neste trabalho, discute-se a experimentação em arte/educação enquanto possibilidade de experiências formadoras na construção de um cotidiano sensível. Em uma contemporaneidade, permeada por um número exorbitante de relações anestésicas e uma crise dos sentidos (DUARTE JÚNIOR, 2000), o contato com o outro torna-se cada vez mais distante. A arte surge enquanto possibilidade de experiências sem início e fim delimitados, através da prática experimental (DEWEY, 2010). Considerando a arte enquanto meio de integrar o sujeito para com o espaço da cidade, retomamos a memória da proposição coletiva ‘Divisor’ (1968), da artista brasileira Lygia Pape, e as experiências poético/educativas propostas pelos ‘Domingos da Criação’, organizados e desenvolvidos por Frederico de Moraes nos jardins do MAM Rio em 1971. Tais produções são marcadas pela construção de novas relações capazes de potencializar a experiência na cidade por meio da criação artística, visto que a arte não é descolada da vida, mas faz parte e atua diretamente na mesma, aos moldes deweyneanos. As proposições, desenvolvidas no período contracultural brasileiro,, vão de encontro à necessidade constante de uma vivência consciente da forma com que habitamos o espaço cidade, modificando as relações com o espaço urbano, visto que arte e vida não estão separadas.