{"title":"OBTENÇÃO, CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA E AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE ANTIOXIDANTE in vitro DA FARINHA DE RESÍDUO DE ACEROLA (Malpighia glabra L.)","authors":"CecÃlia Teresa Muniz Pereira","doi":"10.35818/ACTA.V8I2.213","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O Brasil apresenta condições ideais para o cultivo da acerola, sendo um dos maiores produtores mundiais dessa fruta. Seu processamento gera resíduos que geralmente resulta em acúmulo de lixo e impacto ambiental. O objetivo deste trabalho foi avaliar as características físico-químicas e atividade antioxidante da farinha do resíduo de acerola. Os resíduos foram obtidos de uma fábrica de polpa de frutas e em seguida transportados para o laboratório de Tecnologia de Alimentos do IFPI, onde posteriormente foram desidratados em estufa (60ºC por 24h), triturados em liquidificador e peneirados para obtenção da farinha. Foram realizadas análises de cinzas, umidade, vitamina C, pH, acidez total titulável, lipídeos, carboidratos, fibras, fenólicos totais e atividade antioxidante. Os resultados para as análises físico-químicas foram: cinzas (1,41%), umidade (8,25%), vitamina C (31,03 mg/100g), pH (3,69), acidez total titulável (4,68%), lipídeos (1,16%), proteínas (2,64%) e fibras (5,25%). Para os fenólicos totais expressos em mg de ácido gálico/ 100g de amostra, a solução hidroalcoólica apresentou melhor poder extrator para compostos fenólicos da farinha de resíduo de acerola. A avaliação capacidade antioxidante (EC50 em μg/mL), utilizando o radical livre DPPH, demonstrou que o extrato alcoólico foi o que apresentou melhor capacidade de seqüestro do radical DPPH, portanto melhor ação antioxidante. ","PeriodicalId":428268,"journal":{"name":"Acta Tecnológica","volume":"101 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2014-02-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"13","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Acta Tecnológica","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.35818/ACTA.V8I2.213","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O Brasil apresenta condições ideais para o cultivo da acerola, sendo um dos maiores produtores mundiais dessa fruta. Seu processamento gera resíduos que geralmente resulta em acúmulo de lixo e impacto ambiental. O objetivo deste trabalho foi avaliar as características físico-químicas e atividade antioxidante da farinha do resíduo de acerola. Os resíduos foram obtidos de uma fábrica de polpa de frutas e em seguida transportados para o laboratório de Tecnologia de Alimentos do IFPI, onde posteriormente foram desidratados em estufa (60ºC por 24h), triturados em liquidificador e peneirados para obtenção da farinha. Foram realizadas análises de cinzas, umidade, vitamina C, pH, acidez total titulável, lipídeos, carboidratos, fibras, fenólicos totais e atividade antioxidante. Os resultados para as análises físico-químicas foram: cinzas (1,41%), umidade (8,25%), vitamina C (31,03 mg/100g), pH (3,69), acidez total titulável (4,68%), lipídeos (1,16%), proteínas (2,64%) e fibras (5,25%). Para os fenólicos totais expressos em mg de ácido gálico/ 100g de amostra, a solução hidroalcoólica apresentou melhor poder extrator para compostos fenólicos da farinha de resíduo de acerola. A avaliação capacidade antioxidante (EC50 em μg/mL), utilizando o radical livre DPPH, demonstrou que o extrato alcoólico foi o que apresentou melhor capacidade de seqüestro do radical DPPH, portanto melhor ação antioxidante.