{"title":"Feminismos e Artes Visuais: o que se discute na pós-graduação brasileira do século XXI?","authors":"M. Sardelich, F. S. Nascimento","doi":"10.22478/UFPB.1807-8214.2020V30N1.51060","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo tem por objetivo mapear e analisar as discussões sobre os feminismos na produção acadêmica da Pós-graduação brasileira em Artes Visuais. Por meio de uma revisão bibliográfica sistemática, explorou a Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD), do Instituto Brasileiro de Ciência e Tecnologia (IBICT), no recorte temporal de 2000 a 2019. A análise de conteúdo de vinte e nove dissertações de mestrado e seis teses de doutorado categorizou algumas tendências nessa produção, como: poéticas feministas, leituras feministas, estratégias revisionistas e aproximações feministas. São trabalhos animados por uma epistemologia da diferença, para a qual o mundo, e o conhecimento que sobre ele se produz, não se reduz à lógica da identidade de um sujeito universal, mas de subjetividades mais ou menos constrangidas pelas práticas disciplinadoras e de controle, pelos discursos e saberes instituintes, inseridas em complexas relações sociais, que rompem um enquadramento conceitual normativo de gênero e sexualidade.","PeriodicalId":438381,"journal":{"name":"Revista Ártemis","volume":"38 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2020-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"1","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Ártemis","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.22478/UFPB.1807-8214.2020V30N1.51060","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este artigo tem por objetivo mapear e analisar as discussões sobre os feminismos na produção acadêmica da Pós-graduação brasileira em Artes Visuais. Por meio de uma revisão bibliográfica sistemática, explorou a Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD), do Instituto Brasileiro de Ciência e Tecnologia (IBICT), no recorte temporal de 2000 a 2019. A análise de conteúdo de vinte e nove dissertações de mestrado e seis teses de doutorado categorizou algumas tendências nessa produção, como: poéticas feministas, leituras feministas, estratégias revisionistas e aproximações feministas. São trabalhos animados por uma epistemologia da diferença, para a qual o mundo, e o conhecimento que sobre ele se produz, não se reduz à lógica da identidade de um sujeito universal, mas de subjetividades mais ou menos constrangidas pelas práticas disciplinadoras e de controle, pelos discursos e saberes instituintes, inseridas em complexas relações sociais, que rompem um enquadramento conceitual normativo de gênero e sexualidade.