ANÁLISE GENÉTICA E IMUNOLÓGICA DA ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA

Regiany Calazans Lameira, Elizeth Miyashiro Alexandre Marques, Wilma Lúcia Marques Stival Pina, Thomas Antônio Machado Dos Santos, Iklezia Henrique Pereira Martins Marinho
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Abstract

Introdução: A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa que gera fraqueza e atrofia muscular por comprometimento dos neurônios motores. Apresenta-se de forma hereditária ou esporádica com incidência rara de 2/100.000 pessoas ao ano. A maioria das pessoas acometidas pela doença possuem mais de 50 anos, com média de sobrevida de 2 a 5 anos. Seu mecanismo fisiopatológico se dá por um conjunto de alterações bioquímicas e celulares que induzem a degeneração dos motoneurônios. O diagnóstico baseia-se na anamnese do paciente, exames neurofisiológicos de imagem, laboratoriais e genéticos. Não há cura para a doença, por isso, o tratamento é sintomatológico e visa melhorar a qualidade de vida do paciente. Objetivo: Compreender a etiopatogenia em relação aos aspectos genéticos e imunológicos que desencadeiam a Esclerose Lateral Amiotrófica. Métodos: A pesquisa foi realizada por meio de revisão bibliográfica de artigos sobre a ELA encontrados nas plataformas digitais Google Acadêmico, Scielo e pelo Sistema de informação do Ministério da Saúde. Resultados: A ELA esporádica possui um mecanismo etiopatogênico multifatorial, destacando-se, a excitotoxicidade do neurotransmissor glutamato. Já a ELA familiar segue um padrão de herança autossômica dominante, identificando mutações em 16 locus, sendo os mais comuns nos genes C9orf72 e SOD1. O gene SOD1 codifica a enzima superóxido dismutase podendo ser correlacionada a autoimunidade, assim como, sua participação na ELA pode ocorrer através de uma ação tóxica pelo acúmulo intracelular devido ao recrudescimento da ligação com a proteína ubiquitina, pela alteração de proteassomos, efeito amiloide e ocorrência de lesão secundária nas mitocôndrias. Portanto, estima-se que o sistema imunológico esteja ligado a doença, uma vez que vários autoanticorpos são encontrados na ELA, nos quais são direcionados, por exemplo, contra canais de cálcio e neurofilamentos. Conclusão: Assim, a ELA é uma doença neurodegenerativa relacionada a um fator genético, o qual sua expressão clínica relaciona-se com algum fator de exposição dessa pessoa, como um gatilho para o desenvolvimento degenerativo do motoneurônio. Além disso, tem causa multifatorial e apresenta expressiva visibilidade da mídia, do público, que acaba promovendo novos estudos. 
肌萎缩性侧索硬化症的遗传与免疫学分析
简介:肌萎缩性侧索硬化症(als)是一种神经退行性疾病,通过运动神经元的损伤导致肌肉无力和萎缩。它是遗传性的或散发性的,罕见的发病率为每年2/10万人。大多数患者年龄在50岁以上,平均生存时间为2至5年。其病理生理机制是由一系列生化和细胞变化引起的运动神经元变性。诊断依据是患者的病史、神经生理影像学、实验室和遗传检查。目前还没有治愈这种疾病的方法,所以治疗是对症的,目的是提高患者的生活质量。目的:了解肌萎缩性侧索硬化症的发病机制与遗传和免疫学方面的关系。方法:通过对谷歌学术数字平台、Scielo和卫生部信息系统上有关als的文章的文献综述进行研究。结果:散发性als具有多因素的发病机制,特别是谷氨酸神经递质的兴奋性毒性。它遵循常染色体显性遗传模式,在16个位点发现突变,最常见的是C9orf72和SOD1基因。)的基因编码的酶超氧化物歧化酶可能资产还是老样子,参与自身免疫,她可能会通过一个毒性作用的细胞内积累由于与蛋白质泛素的增加,通过修改样proteassomos、效果和出现的继发损伤的线粒体。因此,据估计,免疫系统与疾病有关,因为在als中发现了几种自身抗体,它们针对钙通道和神经丝。结论:als是一种与遗传因素有关的神经退行性疾病,其临床表达与该人的某些暴露因素有关,作为运动神经元退行性发育的触发因素。此外,它有多因素的原因,并在媒体和公众中表现出显著的能见度,最终促进了新的研究。
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