Thais Tartalha do Nascimento Lombardi, Estevan Leopoldo de Freitas Coca, Monica Schiavinatto, Janaína Francisca de Souza Campos Vinha
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Abstract
A Soberania Alimentar (SA) tem sido debatida, em grande parte, através de estudos de caso nos quais sua definição teórica é usada como abordagem para explicar ações ou analisar contextos em recortes majoritariamente em escala local. Em ambos os casos há uma centralidade da produção social do espaço, entendida enquanto territórios e lugares produzidos sob relações sócio-ecológicas intensas e politizadas com importantes conexões com o alimento e o uso, preparo, consumo e comércio de recursos. Como sujeitos centrais nesse processo, figura a produção social do espaço realizada por populações camponesas. No Brasil, tal categoria é atravessada por uma diversidade étnica que explicita e caracteriza a diversidade desse grupo cujos aspectos comuns é sua estreita ligação com a terra e sua produção em pequena escala, na maior parte das vezes executada por parentelas. Assim, este artigo vai voltar seu olhar sobre populações indígenas e tradicionais, que embora muitas vezes esquecidas ou sub representadas no debate sobre Soberania Alimentar, são centrais na sua promoção e manutenção, dada a centralidade da dimensão étnica e territorial segunda a qual organizam seus modos de vida e resistências.