Erick da Cunha Coelho Zickwolff, Glauber Henrique Santos Caldas, Vânia Hatab Coelho, A. C. Jesus, Natasha Bantim
{"title":"Macaé além do petróleo: diversificação socioeconômica através do turismo","authors":"Erick da Cunha Coelho Zickwolff, Glauber Henrique Santos Caldas, Vânia Hatab Coelho, A. C. Jesus, Natasha Bantim","doi":"10.12957/cdf.2021.60433","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O presente artigo tem como objetivo analisar as perspectivas da atividade turística no município fluminense de Macaé, levando em conta a recente crise econômica vivida pela cidade, entre os anos de 2014 e 2018, além do atual quadro de incertezas geradas pela pandemia da Covid-19. Para uma melhor contextualização do tema, foi realizado um breve levantamento acerca do desenvolvimento econômico macaense, desde suas origens agrárias até o estabelecimento da base de operação para as atividades de prospecção e de produção da Bacia de Campos, pela Petrobras, e a construção da identidade de “Capital Nacional do Petróleo”. As razões que contribuíram para o cenário da crise da década de 2010 também foram investigadas, mostrando que, devido ao atual estágio do capitalismo global, alguns acontecimentos internacionais – como a variação nos preços do barril de petróleo – podem ter um impacto tão significativo para uma cidade brasileira, quanto a situação política do próprio país. Para que, de fato, se pudesse pensar nas possibilidades do desenvolvimento futuro de um turismo sustentável em Macaé, tornou-se necessário que se perquirisse sobre o momento vivido no município hoje, com a presença e circulação do coronavírus (Sars-CoV-2) alterando o cotidiano, obrigando o estabelecimento de novas práticas diárias, além da gradual retomada, das atividades relacionadas com o petróleo. A conclusão deste exercício, ao mesmo tempo analítico e imaginativo, aponta para a necessidade do estabelecimento de parcerias entre o poder público municipal, através de suas diversas pastas – com destaque para a Secretaria Adjunta de Turismo – a iniciativa privada e as instituições de ensino superior e técnico com sede na cidade, inclusive com uma aproximação regional com os diversos municípios da região turística da Costa do Sol, a qual pertence.","PeriodicalId":429740,"journal":{"name":"Cadernos do Desenvolvimento Fluminense","volume":"76 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-09-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Cadernos do Desenvolvimento Fluminense","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.12957/cdf.2021.60433","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
O presente artigo tem como objetivo analisar as perspectivas da atividade turística no município fluminense de Macaé, levando em conta a recente crise econômica vivida pela cidade, entre os anos de 2014 e 2018, além do atual quadro de incertezas geradas pela pandemia da Covid-19. Para uma melhor contextualização do tema, foi realizado um breve levantamento acerca do desenvolvimento econômico macaense, desde suas origens agrárias até o estabelecimento da base de operação para as atividades de prospecção e de produção da Bacia de Campos, pela Petrobras, e a construção da identidade de “Capital Nacional do Petróleo”. As razões que contribuíram para o cenário da crise da década de 2010 também foram investigadas, mostrando que, devido ao atual estágio do capitalismo global, alguns acontecimentos internacionais – como a variação nos preços do barril de petróleo – podem ter um impacto tão significativo para uma cidade brasileira, quanto a situação política do próprio país. Para que, de fato, se pudesse pensar nas possibilidades do desenvolvimento futuro de um turismo sustentável em Macaé, tornou-se necessário que se perquirisse sobre o momento vivido no município hoje, com a presença e circulação do coronavírus (Sars-CoV-2) alterando o cotidiano, obrigando o estabelecimento de novas práticas diárias, além da gradual retomada, das atividades relacionadas com o petróleo. A conclusão deste exercício, ao mesmo tempo analítico e imaginativo, aponta para a necessidade do estabelecimento de parcerias entre o poder público municipal, através de suas diversas pastas – com destaque para a Secretaria Adjunta de Turismo – a iniciativa privada e as instituições de ensino superior e técnico com sede na cidade, inclusive com uma aproximação regional com os diversos municípios da região turística da Costa do Sol, a qual pertence.