Andressa Kolody, Dan Junior Alves Nolasco Belem, Rudy Heitor Rosas
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Abstract
Este artigo propõe a reflexão sobre as manifestações do racismo estrutural no Brasil contemporâneo. Os procedimentos metodológicos utilizados foram a pesquisa bibliográfica e a revisão documental. Ao analisar o protesto realizado no dia 24 de julho de 2021, pelo Coletivo Revolução Periférica na estátua do Borba Gato, discute-se o apagamento da história negra e a criminalização das formas de resistência popular enquanto estratégias de extermínio, visto que, o Estado atua por meio de um conjunto de instituições para se livrar da ameaça que representa o questionamento acerca da neurose que é pensar o racismo como uma questão do passado. Nesse jogo, os membros do Coletivo são inseridos no campo do anormal: do louco, do transviado e do criminoso.