Anderson Baldissera, Karina das Chagas, Alexandre Conde, J. D. O. Musse, Beatriz Álvares Cabral de Barros, M. Fernandes
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Abstract
Introducao: As marcas de mordida sao lesoes que contribuem para a identificacao de agressores, vitimas e criminosos, possuindo valor probatorio em processos judiciais por apresentarem caracteristicas peculiares de cada individuo, embora nao apresentem imutabilidade e perenidade, salvo quando registradas fotograficamente. Objetivo: Verificar o potencial de autoimagens de marcas de mordida a partir de aparelhos celulares, tanto para identificacao de agressores, bem como estimar o respectivo tempo de percepcao da unicidade. Metodologia: A pesquisa consistiu na participacao de 6 (seis) voluntarios, sendo definido por sorteio que um destes seria a suposta vitima e outro o agressor. Apos sorteio, o agressor desferiria uma mordida na porcao medial do antebraco esquerdo da vitima. Foram feitas fotografias desta mordida com a câmera do celular e registrados os tempos com intervalos de 5 minutos ate 40 minutos. Apos esta etapa, foram realizadas fotografias dos arcos dentais superiores e inferiores dos 5 (cinco) suspeitos. O confronto dessas imagens com a autoimagem do agredido foi feito por comparacao direta e sobreposicao, utilizando um software livre. Resultados: Apos a comparacao dos arcos dentais dos suspeitos com as lesoes, foi possivel identificar o agressor. Conclusao: No presente estudo piloto, observou-se que as imagens fotograficas feitas ate quinze minutos apos a mordida mostraram caracteristicas anatomicas suficientes para realizar o confronto e identificar o ofensor. Passados 20 minutos da agressao, nao mais havia caracteristicas lesivas na pele que embasassem o requisito da unicidade.