H. Farias, Sérgio Rivero, Márcia Jucá Teixeira Diniz
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Abstract
Este artigo investiga a existência de um lock-in, ou aprisionamento, de baixa tecnologia e rentabilidade associado a elevados impactos ambientais e a alta propensão entre os produtores à ilegalidade na exploração madeireira na Amazônia Brasileira. O conceito de lock-in é trabalhado a partir do arcabouço da Economia Evolucionária. É analisada então a evolução do ambiente norteador das decisões do setor, associado à caracterização técnica das serrarias, e à compreensão do perfil da demanda setorial, das relações institucionais e intersetoriais, corroborando para que a hipótese do lock-in não seja descartada. São analisadas as taxas de ilegalidade, com valores que chegam a 80% nas análises mais pessimistas, são observadas suas causas e a constatação da predominância da exploração convencional de madeira. Discute-se finalmente a introdução do manejo florestal sustentável na região, especialmente através dos benefícios e limites da exploração de impacto reduzido em um contexto caracterizado pelo baixo enforcement para o setor na região.