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Abstract
O texto trata de experiências de educação e arte colocadas em jogo no Torreão, espaço que promoveu, de 1993 a 2009, um cruzamento entre produção e reflexão da arte contemporânea em Porto Alegre. Os Ateliers Abertos eram incursões coletivas na paisagem realizadas com grupos de alunos/artistas que passam a fazer dos lugares vivenciados um ponto de partida para experimentações artísticas. Os deslocamentos exploram da depressão dos cânions à planura do pampa; do deserto de sal à costa litorânea. A experiência com os lugares conduz ao repensar do tempo e do espaço, refutando automatismos envolvido no fazer em arte. O encontro com as paisagens desmonta categorias como o erro e o acerto, o individual e o coletivo, a imaginação e a materialidade nos processos de experimentação. Os Ateliers Abertos reforçam o compromisso da educação com a mudança, propondo a reinvenção constante das formas de fazer.