{"title":"SOCIEDADE DO CANSAÇO NO CONTEXTO BRASILEIRO PÓS PANDEMIA","authors":"Ana Elisa Silva Calegari, M. Doti","doi":"10.31510/infa.v19i2.1530","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"É premente, no contexto brasileiro pós pandemia, o estado de cansaço e o esgotamento dos trabalhadores frente às demandas, às pressões por resultados, à exigência de alto desempenho, autocobranças individuais e dificuldades para se desligarem do serviço e/ou terem mais tempo para fazerem o que gostam em seu momento de lazer. As empresas querem produzir mais com menos recursos, recuperar prejuízos e metas não atingidas, decorrentes do período em que as atividades estiveram paradas. Contribuições filosóficas e culturais esclarecem o assunto, relacionando-o à evolução da própria gestão empresarial, ao neoliberalismo e ao desequilíbrio existente entre teoria e prática, agravado por crises e doenças. Existe um limite para trabalhar sem adoecer? Posto isso, uma revisão bibliográfica pode impulsionar um olhar crítico e conscientizador sobre os impactos na saúde física e mental dos trabalhadores e pensar sugestões de conciliação e melhoria entre gestores e subordinados, já que o cansaço representa um problema para as organizações e para a sociedade como um todo. As fontes da pesquisa são obras, artigos, publicações acadêmicas e reportagens eletrônicas sobre o tema, acompanhadas da análise e interpretação dos dados encontrados.","PeriodicalId":221657,"journal":{"name":"Revista Interface Tecnológica","volume":"88 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-12-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Interface Tecnológica","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.31510/infa.v19i2.1530","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
É premente, no contexto brasileiro pós pandemia, o estado de cansaço e o esgotamento dos trabalhadores frente às demandas, às pressões por resultados, à exigência de alto desempenho, autocobranças individuais e dificuldades para se desligarem do serviço e/ou terem mais tempo para fazerem o que gostam em seu momento de lazer. As empresas querem produzir mais com menos recursos, recuperar prejuízos e metas não atingidas, decorrentes do período em que as atividades estiveram paradas. Contribuições filosóficas e culturais esclarecem o assunto, relacionando-o à evolução da própria gestão empresarial, ao neoliberalismo e ao desequilíbrio existente entre teoria e prática, agravado por crises e doenças. Existe um limite para trabalhar sem adoecer? Posto isso, uma revisão bibliográfica pode impulsionar um olhar crítico e conscientizador sobre os impactos na saúde física e mental dos trabalhadores e pensar sugestões de conciliação e melhoria entre gestores e subordinados, já que o cansaço representa um problema para as organizações e para a sociedade como um todo. As fontes da pesquisa são obras, artigos, publicações acadêmicas e reportagens eletrônicas sobre o tema, acompanhadas da análise e interpretação dos dados encontrados.