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Abstract
O objetivo desse artigo e problematizar como se operam a racializacao da ciencia e do espaco para pensar as relacoes que envolvem as praticas interculturais. A partir de autores como Gustavo Fonseca, Anibal Quijano, Rogerio Haesbaert, Alberto Chirif, dentre outros, desenvolve-se uma reflexao em torno de configuracoes sociais marcadas por relacoes coloniais que definem conhecimentos cientificos e nao cientificos, e lugares sociais a partir de seus lugares raciais. Para tanto, primeiramente, se apresenta uma analise do sobre o discurso cientifico moderno e como tal discurso deslegitima outros conhecimentos, em especial, os amerindios. Em um segundo momento, apresenta-se uma analise sobre a racializacao do espaco e suas implicacoes em praticas interculturais. Mais do que um enclave em uma estrutura de conhecimento colonial, interessa pensar a diferenca como, como constitutiva das relacoes sociais e como base para uma ciencia outra.