Denise Vieira Taborda, Maikon de Sousa Michels, Gerson Hermes de Souza
{"title":"Autocompaixão em pacientes que tiveram infarto agudo do miocárdio","authors":"Denise Vieira Taborda, Maikon de Sousa Michels, Gerson Hermes de Souza","doi":"10.29344/2318650x.1.3208","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A autocompaixão é um constructo em saúde mental que funciona como uma estratégia de regulação emocional positiva. O oposto é o autocriticismo, relacionado a problemas de saúde mental. Mediante uma pesquisa descritiva e quanti-qualitativa, visou-se investigar o nível de autocompaixão de pacientes ambulatoriais e internados com histórico de IAM atendidos em um hospital. Para a coleta de dados, foi aplicada a Escala de Autocompaixão (EAC) e questionário semiestruturado de características sociodemográficas e clínicas com espaço destinado para observações dos pesquisadores. A amostra foi composta por 47 participantes com até 60 anos de idade. Para a totalidade dos participantes utilizou-se estatística simples e análise qualitativa dos casos em que houve discrepância entre as classificações na EAC e as observações. Para os participantes com escolaridade a partir do ensino médio (n = 17), público ao qual a EAC se destina, foram feitas análises no SPSS em que se constatou um maior número de indivíduos com menor nível de autocompaixão (n = 7). Embora alguns participantes no geral apresentaram resultados médios a elevados, suas verbalizações não foram congruentes com os resultados na EAC, denotando elevado autocriticismo, isolamento social e autoindulgência, características incompatíveis com ser autocompassivo.","PeriodicalId":240401,"journal":{"name":"Revista Sul-Americana de Psicologia","volume":"344 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-08-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Sul-Americana de Psicologia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.29344/2318650x.1.3208","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
A autocompaixão é um constructo em saúde mental que funciona como uma estratégia de regulação emocional positiva. O oposto é o autocriticismo, relacionado a problemas de saúde mental. Mediante uma pesquisa descritiva e quanti-qualitativa, visou-se investigar o nível de autocompaixão de pacientes ambulatoriais e internados com histórico de IAM atendidos em um hospital. Para a coleta de dados, foi aplicada a Escala de Autocompaixão (EAC) e questionário semiestruturado de características sociodemográficas e clínicas com espaço destinado para observações dos pesquisadores. A amostra foi composta por 47 participantes com até 60 anos de idade. Para a totalidade dos participantes utilizou-se estatística simples e análise qualitativa dos casos em que houve discrepância entre as classificações na EAC e as observações. Para os participantes com escolaridade a partir do ensino médio (n = 17), público ao qual a EAC se destina, foram feitas análises no SPSS em que se constatou um maior número de indivíduos com menor nível de autocompaixão (n = 7). Embora alguns participantes no geral apresentaram resultados médios a elevados, suas verbalizações não foram congruentes com os resultados na EAC, denotando elevado autocriticismo, isolamento social e autoindulgência, características incompatíveis com ser autocompassivo.