Pedro Zavitoski Malavolta, Bárbara Lopes de Oliveira, Maria Cristina Abbate
{"title":"Uso das redes sociais na internet para a difusão de informação sobre vírus da imunodeficiência humana/aids e COVID-19","authors":"Pedro Zavitoski Malavolta, Bárbara Lopes de Oliveira, Maria Cristina Abbate","doi":"10.5327/dst-2177-8264-202133p089","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Introdução: Quarentena e isolamento social, medidas necessárias para conter a pandemia de COVID-19, ampliaram a necessidade do uso das plataformas de redes sociais para difundir informações sobre vírus da imunodeficiência humana, infecções sexualmente transmissíveis e COVID-19. Objetivo: Descrever as estratégias de comunicação digital desenvolvida pela Coordenadoria de Infecções Sexualmente Transmissíveis/Aids da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo (SP) após a Organização Mundial da Saúde decretar pandemia da COVID-19 e apresentar alguns resultados. Métodos: Estudo descritivo de caso de natureza mista (quantitativa e qualitativa) com delineamento documental. O corpus da pesquisa é composto de publicações na página do Facebook do órgão público entre 13 de fevereiro e 13 abril de 2020, o mês anterior e o posterior à primeira publicação sobre COVID-19. Resultados: Foram analisadas 83 postagens e 46 publicações antes de 13 de março (A) e 37 após (B). Onze publicações trataram diretamente sobre o novo coronavírus (C), com temas como formas de transmissão da COVID-19, relação com vírus da imunodeficiência humana, relação com sexo, terminologias e reuniões para alinhamento com unidades especializadas. Ademais, foram realizadas diversas atividades on-line, lives. Os dados, obtidos na própria ferramenta, apontam que houve um aumento de 48,5% (B/A) na visualização média das postagens entre o primeiro período e o segundo período e de 193% (C/A) se contabilizar apenas as publicações sobre COVID-19. Sempre considerando a média, observou-se, entre o primeiro e segundo mês, um aumento de 60,3% no engajamento, 93,9% no compartilhamento e uma queda de 47,7% nos comentários. Analisando apenas as postagens sobre COVID-19 (C/A), as variações foram: 311,7% mais engajamento, 289,8% mais compartilhamento e 181,8% mais comentários. Conclusão: O conteúdo produzido foi influenciado pelo contexto de pandemia, reflexo de um olhar estratégico e de rapidez de produção pela Coordenadoria de Infecções Sexualmente Transmissíveis/Aids. Houve uma maior procura da comunidade atendida por informações sobre COVID-19, o que pode ser visto pelo maior engajamento.","PeriodicalId":350000,"journal":{"name":"Jornal Brasileiro de Doenças Sexualmente Transmissíveis","volume":"16 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"1900-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Jornal Brasileiro de Doenças Sexualmente Transmissíveis","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5327/dst-2177-8264-202133p089","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Introdução: Quarentena e isolamento social, medidas necessárias para conter a pandemia de COVID-19, ampliaram a necessidade do uso das plataformas de redes sociais para difundir informações sobre vírus da imunodeficiência humana, infecções sexualmente transmissíveis e COVID-19. Objetivo: Descrever as estratégias de comunicação digital desenvolvida pela Coordenadoria de Infecções Sexualmente Transmissíveis/Aids da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo (SP) após a Organização Mundial da Saúde decretar pandemia da COVID-19 e apresentar alguns resultados. Métodos: Estudo descritivo de caso de natureza mista (quantitativa e qualitativa) com delineamento documental. O corpus da pesquisa é composto de publicações na página do Facebook do órgão público entre 13 de fevereiro e 13 abril de 2020, o mês anterior e o posterior à primeira publicação sobre COVID-19. Resultados: Foram analisadas 83 postagens e 46 publicações antes de 13 de março (A) e 37 após (B). Onze publicações trataram diretamente sobre o novo coronavírus (C), com temas como formas de transmissão da COVID-19, relação com vírus da imunodeficiência humana, relação com sexo, terminologias e reuniões para alinhamento com unidades especializadas. Ademais, foram realizadas diversas atividades on-line, lives. Os dados, obtidos na própria ferramenta, apontam que houve um aumento de 48,5% (B/A) na visualização média das postagens entre o primeiro período e o segundo período e de 193% (C/A) se contabilizar apenas as publicações sobre COVID-19. Sempre considerando a média, observou-se, entre o primeiro e segundo mês, um aumento de 60,3% no engajamento, 93,9% no compartilhamento e uma queda de 47,7% nos comentários. Analisando apenas as postagens sobre COVID-19 (C/A), as variações foram: 311,7% mais engajamento, 289,8% mais compartilhamento e 181,8% mais comentários. Conclusão: O conteúdo produzido foi influenciado pelo contexto de pandemia, reflexo de um olhar estratégico e de rapidez de produção pela Coordenadoria de Infecções Sexualmente Transmissíveis/Aids. Houve uma maior procura da comunidade atendida por informações sobre COVID-19, o que pode ser visto pelo maior engajamento.