Marisabel Silva de Paula, J. Silva, D. C. D. Santos, I. F. Júnior, N. Melo, Pamella Oliveira da Costa
{"title":"CARACTERIZAÇÃO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE PEIXES ORNAMENTAIS NA CIDADE DE BELÉM - PARÁ","authors":"Marisabel Silva de Paula, J. Silva, D. C. D. Santos, I. F. Júnior, N. Melo, Pamella Oliveira da Costa","doi":"10.32519/TJFAS.V18I1.2166","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O Brasil é um importante exportador de peixes ornamentais. Porém, muitos estabelecimentos de comércio varejista e de produção de organismos aquáticos ornamentais atuam de maneira informal. O presente trabalho teve por objetivo caracterizar o comércio varejista de peixes ornamentais na cidade de Belém. A coleta de dados foi realizada em seis estabelecimentos varejistas de aquariofilia, obtidos através de visitas técnicas durante os meses de janeiro e fevereiro de 2018. Os dados quantitativos e qualitativos foram agrupados em planilhas do programa Excel 2016 e analisados mediante gráficos e tabelas por meio de estatística descritiva. Verificou-se que das espécies comercializadas, 55,6% são exóticas, não originarias da América do Sul. Em relação ao preço de venda das espécies, constatou-se que o véu de noiva (Carassius auratus) possui a maior média (R$ 35,50), como também a maior variação de preço, e o plati (Xiphophorus maculatus) apresentou a menor média (R$ 3,75), já o barbus sumatra (Puntigrus tetrazona) foi o peixe que menos variou de preço (R$ 1,00) entre as lojas. O estado de São Paulo é o principal fornecedor de peixes ornamentais para Belém. As lojas mais estruturadas apresentaram maior número de espécies em relação às lojas de menor porte. O comércio varejista de peixes ornamentais na cidade gera preocupação devido a expressiva venda de espécies de outros países, uma vez que a aquariofilia figura entre as principais fontes dispersoras de espécies não nativas no mundo.","PeriodicalId":131100,"journal":{"name":"Boletim Técnico Científico do CEPNOR","volume":"26 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-06-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"1","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Boletim Técnico Científico do CEPNOR","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.32519/TJFAS.V18I1.2166","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O Brasil é um importante exportador de peixes ornamentais. Porém, muitos estabelecimentos de comércio varejista e de produção de organismos aquáticos ornamentais atuam de maneira informal. O presente trabalho teve por objetivo caracterizar o comércio varejista de peixes ornamentais na cidade de Belém. A coleta de dados foi realizada em seis estabelecimentos varejistas de aquariofilia, obtidos através de visitas técnicas durante os meses de janeiro e fevereiro de 2018. Os dados quantitativos e qualitativos foram agrupados em planilhas do programa Excel 2016 e analisados mediante gráficos e tabelas por meio de estatística descritiva. Verificou-se que das espécies comercializadas, 55,6% são exóticas, não originarias da América do Sul. Em relação ao preço de venda das espécies, constatou-se que o véu de noiva (Carassius auratus) possui a maior média (R$ 35,50), como também a maior variação de preço, e o plati (Xiphophorus maculatus) apresentou a menor média (R$ 3,75), já o barbus sumatra (Puntigrus tetrazona) foi o peixe que menos variou de preço (R$ 1,00) entre as lojas. O estado de São Paulo é o principal fornecedor de peixes ornamentais para Belém. As lojas mais estruturadas apresentaram maior número de espécies em relação às lojas de menor porte. O comércio varejista de peixes ornamentais na cidade gera preocupação devido a expressiva venda de espécies de outros países, uma vez que a aquariofilia figura entre as principais fontes dispersoras de espécies não nativas no mundo.