{"title":"PASSADO E PRESENTE: A ANÁLISE DE POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA, ANTES DE TUDO","authors":"Leonildes Nazar Chaves","doi":"10.12957/CESP.2019.45360","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este ensaio busca apontar reflexões em torno da construção sócio-histórica da Análise de Política Externa (APE) no Brasil, reivindicando suas tradições e singularidades enquanto campo de estudos. Para tanto, resgata brevemente a trajetória epistemológica que lhe foi decisiva, bem como as contribuições do núcleo de Relações Internacionais do IESP-UERJ para o campo. A discussão perpassa dois principais eixos ontológicos: 1) o debate político e intelectual sobre política externa, para além das fronteiras do Itamaraty, entre 1954 e 1974; 2) e, ao mesmo tempo, a institucionalização das Ciências Sociais no país, bem como, outrossim, do campo de APE. A intersecção entre esses dois momentos tem, como consequência, a emergência de análises teóricas, filosóficas e conceituais, advindas da formação de uma comunidade de estudiosos de política externa no país, a partir da década de 70.","PeriodicalId":232591,"journal":{"name":"Cadernos de Estudos Sociais e Políticos","volume":"9 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-09-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Cadernos de Estudos Sociais e Políticos","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.12957/CESP.2019.45360","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este ensaio busca apontar reflexões em torno da construção sócio-histórica da Análise de Política Externa (APE) no Brasil, reivindicando suas tradições e singularidades enquanto campo de estudos. Para tanto, resgata brevemente a trajetória epistemológica que lhe foi decisiva, bem como as contribuições do núcleo de Relações Internacionais do IESP-UERJ para o campo. A discussão perpassa dois principais eixos ontológicos: 1) o debate político e intelectual sobre política externa, para além das fronteiras do Itamaraty, entre 1954 e 1974; 2) e, ao mesmo tempo, a institucionalização das Ciências Sociais no país, bem como, outrossim, do campo de APE. A intersecção entre esses dois momentos tem, como consequência, a emergência de análises teóricas, filosóficas e conceituais, advindas da formação de uma comunidade de estudiosos de política externa no país, a partir da década de 70.