A. Gaya, Caroline Brand, Vanilson Batista Lemes, Arieli Fernandes Dias, C. Fochesatto, Augusto Pedretti, J. Mello, A. Gaya
{"title":"Sobrepeso e obesidade precoce e o risco à saúde cardiometabólica e musculoesquelética em crianças","authors":"A. Gaya, Caroline Brand, Vanilson Batista Lemes, Arieli Fernandes Dias, C. Fochesatto, Augusto Pedretti, J. Mello, A. Gaya","doi":"10.15448/1983-652X.2019.1.31888","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Introdução: A aptidão física tem sido considerada uma medida de fácil acesso para o rastreamento de escolares com risco à saúde.Objetivo: Verificar a prevalência de sobrepeso e obesidade e as possíveis associações com os indicadores de risco cardiometabólico e musculoesquelético de crianças.Materiais e Métodos: Estudo transversal composto por 320 crianças (168 meninas) com idades entre sete e 12 anos, de uma escola pública. Os indicadores de risco cardiometabólicos foram avaliados a partir da aptidão cardiorrespiratória e do índice de massa corporal, já para o risco musculoesquelético foram avaliadas flexibilidade, força/resistência abdominal e força explosiva de membro inferior, de acordo com o manual do PROESP-Br. Para a análise estatística, foram realizados modelos de regressão generalizada.Resultados: 15,8% das meninas e 11,8% dos meninos foram classificados como obesos e 22,2% e 27,0%, com sobrepeso, respectivamente. No risco a saúde cardiometabólica, crianças obesas e com sobrepeso têm 2,62 e 1,77 vezes mais chance, respectivamente, de estarem com a aptidão cardiorrespiratória em risco comparadas aos seus pares. Já na saúde musculoesquelética, crianças obesas e com sobrepeso têm 1,94 e 1,83 vezes mais chance, respectivamente, de estarem com a força/resistência abdominal na zona de risco. Para a força de membro inferior, estas apresentam 1,28 e 1,17 vezes mais chance de apresentarem baixos níveis nessa variável.Conclusão: Há uma prevalência elevada de crianças com sobrepeso e obesidade. Estas crianças apresentam mais chance de estar em situação de risco à saúde cardiometabólica e musculoesquelética. Tais resultados sugerem a necessidade de ações de intervenção que previnam ou tratem o sobrepeso e obesidade desde a infância.","PeriodicalId":193622,"journal":{"name":"Ciência & Saúde","volume":"99 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-03-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Ciência & Saúde","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.15448/1983-652X.2019.1.31888","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Introdução: A aptidão física tem sido considerada uma medida de fácil acesso para o rastreamento de escolares com risco à saúde.Objetivo: Verificar a prevalência de sobrepeso e obesidade e as possíveis associações com os indicadores de risco cardiometabólico e musculoesquelético de crianças.Materiais e Métodos: Estudo transversal composto por 320 crianças (168 meninas) com idades entre sete e 12 anos, de uma escola pública. Os indicadores de risco cardiometabólicos foram avaliados a partir da aptidão cardiorrespiratória e do índice de massa corporal, já para o risco musculoesquelético foram avaliadas flexibilidade, força/resistência abdominal e força explosiva de membro inferior, de acordo com o manual do PROESP-Br. Para a análise estatística, foram realizados modelos de regressão generalizada.Resultados: 15,8% das meninas e 11,8% dos meninos foram classificados como obesos e 22,2% e 27,0%, com sobrepeso, respectivamente. No risco a saúde cardiometabólica, crianças obesas e com sobrepeso têm 2,62 e 1,77 vezes mais chance, respectivamente, de estarem com a aptidão cardiorrespiratória em risco comparadas aos seus pares. Já na saúde musculoesquelética, crianças obesas e com sobrepeso têm 1,94 e 1,83 vezes mais chance, respectivamente, de estarem com a força/resistência abdominal na zona de risco. Para a força de membro inferior, estas apresentam 1,28 e 1,17 vezes mais chance de apresentarem baixos níveis nessa variável.Conclusão: Há uma prevalência elevada de crianças com sobrepeso e obesidade. Estas crianças apresentam mais chance de estar em situação de risco à saúde cardiometabólica e musculoesquelética. Tais resultados sugerem a necessidade de ações de intervenção que previnam ou tratem o sobrepeso e obesidade desde a infância.