{"title":"A Educação Inclusiva Mediada por Tecnologias Digitais por Consequência da Pandemia de Covid-19","authors":"Layla Júlia Gomes Mattos, Thays Rocha Neri Ferreira","doi":"10.18264/eadf.v12i3.1941","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Esta pesquisa teve por objetivo compreender o processo de inclusão de alunos público-alvo da Educação Especial mediada por tecnologias digitais durante o Ensino Remoto Emergencial (ERE) no Instituto Federal de Minas Gerais campus Ouro Preto. Como objetivos específicos, buscamos identificar quais foram as estratégias e ações adotadas pelo Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas (NAPNEE) no IFMG-OP para promover a inclusão dos alunos com necessidades educacionais específicas; identificar quais os recursos digitais foram explorados com o propósito de incluir os alunos nas aulas remotas; e apontar em quais aspectos o ERE possivelmente contribuiu para ampliar a inclusão dos estudantes com necessidades educacionais específicas dos processos de ensino e aprendizagem. A abordagem foi qualitativa e para a produção de dados foram realizadas entrevistas semiestruturadas com quatro sujeitos envolvidos na inclusão dos estudantes. Os resultados evidenciaram que o núcleo não precisou adquirir equipamentos ou software específicos para a mediação online, mas alguns estudantes precisaram acessar os editais de apoio financeiro para terem acesso à internet e computador. Também foi necessário buscar apoio de estagiários e profissionais do setor de Tecnologia da Informação (TI) para ensinar aos alunos como acessar e a usar os recursos tecnológicos e digitais, contratar mais estagiários, estreitar o diálogo com as famílias e os professores da instituição. Por fim, acreditamos que as questões relacionadas ao processo de inclusão durante o ERE indicam que precisamos investir em inclusão digital desses alunos para além das necessidades apresentadas pela mediação online durante a crise de saúde e distanciamento social.\n \nPalavras-chave: Educação inclusiva. Tecnologias digitais. ERE. NAPNEE.","PeriodicalId":343418,"journal":{"name":"EaD em Foco","volume":"5 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-05-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"EaD em Foco","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.18264/eadf.v12i3.1941","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
Esta pesquisa teve por objetivo compreender o processo de inclusão de alunos público-alvo da Educação Especial mediada por tecnologias digitais durante o Ensino Remoto Emergencial (ERE) no Instituto Federal de Minas Gerais campus Ouro Preto. Como objetivos específicos, buscamos identificar quais foram as estratégias e ações adotadas pelo Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas (NAPNEE) no IFMG-OP para promover a inclusão dos alunos com necessidades educacionais específicas; identificar quais os recursos digitais foram explorados com o propósito de incluir os alunos nas aulas remotas; e apontar em quais aspectos o ERE possivelmente contribuiu para ampliar a inclusão dos estudantes com necessidades educacionais específicas dos processos de ensino e aprendizagem. A abordagem foi qualitativa e para a produção de dados foram realizadas entrevistas semiestruturadas com quatro sujeitos envolvidos na inclusão dos estudantes. Os resultados evidenciaram que o núcleo não precisou adquirir equipamentos ou software específicos para a mediação online, mas alguns estudantes precisaram acessar os editais de apoio financeiro para terem acesso à internet e computador. Também foi necessário buscar apoio de estagiários e profissionais do setor de Tecnologia da Informação (TI) para ensinar aos alunos como acessar e a usar os recursos tecnológicos e digitais, contratar mais estagiários, estreitar o diálogo com as famílias e os professores da instituição. Por fim, acreditamos que as questões relacionadas ao processo de inclusão durante o ERE indicam que precisamos investir em inclusão digital desses alunos para além das necessidades apresentadas pela mediação online durante a crise de saúde e distanciamento social.
Palavras-chave: Educação inclusiva. Tecnologias digitais. ERE. NAPNEE.