Meiriane Sanches Colombo, Renata Gregório Franco Moura, G. S. Ferreira, C. Hernandéz, Karine Rezende de Oliveira
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Abstract
Investigou-se a presença de formas evolutivas de enteroparasitos em alfaces (Lactuca sativa) vendidas em diferentes áreas de distribuição urbanas em Ituiutaba, Minas Gerais. Foram analisados 72 pés de alface, utilizando as técnicas de sedimentação espontânea e de Ritchie, com o intuito de encontrar cistos e ovos de enteroparasitos. Observou-se a presença de enteroparasitos em 75% das amostras oriundas de sacolões, sendo, Endolimax nana (90,7%), ascarídeos (29,6%), ancilostomídeos (18,5%), Strongyloides sp. (16,7%), Entamoeba histolytica/E. dispar (9,2%) e Entamoeba coli (3,7%). Das amostras advindas das feiras livres, 16,7% foram positivas, sendo, E. nana (91,7%), ancilostomídeos (33,3%), ascarídeos (25%), E. histolytica/E. dispar (16,7%) e Strongyloides sp. (8,3%). Quanto às alfaces da horta, 8,4% mostraram-se positivas, sendo, E. nana (66,6%), ascarídeos (50%), Strongyloides sp. (16,7%), E. histolytica/E. dispar (16,7%) e Toxocara sp. (16,7%). As alfaces comercializadas em diferentes estabelecimentos da área estudada apresentaram condições de higiene, manipulação e acondicionamento inadequados.