N. C. D. Silva, M. E. Z. Mercadante, Rafael Fernandes Leite, Thailson Fernando Faustino, Adauton Vilela de Rezende
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Abstract
Para uma pecuária de corte com melhor desempenho e produtos de qualidade, são imprescindíveis maiores estudos da nutrição e alimentação animal, uma vez que estes constituem peças chave para qualquer sistema de produção. Assim, vários indicadores foram propostos ao longo dos anos para se avaliar a eficiência alimentar e uma deles é o consumo alimentar residual, o qual é uma medida de diferença no consumo além ou aquém do necessário para atender as exigências de manutenção e crescimento. Esta revisão tem por objetivo mostrar a relação entre consumo alimentar residual (CAR) e perfil metabólico para bovinos, uma vez que existem diferenças de CAR entre os animais e estes estão diretamente relacionados às exigências de mantença, transporte de íons, resposta ao estresse, metabolismo dos tecidos e incremento calórico. O uso dos perfis metabólicos como indicador para avaliar o grau de adequação fisiológica dos animais às principais vias metabólicas relacionadas com energia, proteína e minerais, tem auxiliado bastante a evidenciar problemas metabólicos que antes poderiam passar despercebidamente. Dessa forma, o uso de indicadores bioquímicos para determinação dos níveis ideais de nutrientes surge como uma alternativa para identificar problemas em potencial antes que eles venham expressar queda na produção. O estudo sobre as alterações metabólicas dos animais de diferentes CAR e o real impacto fisiológico sobre esta medida, poderá levar a descoberta de alternativas economicamente viáveis para a otimização da produção de bovinos de corte, que além de trazer ganhos econômicos, trará também ganhos ambientais.PALAVRAS-CHAVE: desempenho, eficiência alimentar, metabolismo