Lohraine Talia Domingues, Mariana Caroline Gomes Lima, Paulo Schumann Neto, Isabela Reis Manzoli, Diego Soares
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Abstract
Introdução: A bactéria Staphylococcus aureus é uma das mais perigosas infecções estafilocócicas resistentes a antibióticos, sobretudo porque possui alta capacidade de virulência, liberação de toxinas e conseguem se disseminar rapidamente nas regiões cutâneas, pulmonares, válvulas cardíacas e ósseas. Ademais, essas bactérias são classificadas como gram-positivas, em forma de esferas (cocos) que podem provocar espinhas e furúnculos, inclusive acometimentos mais graves, como pneumonia, meningite, endocardite, síndrome do choque tóxico e septicemia. Objetivos: Devido a elevada prevalência no número de casos e a resistência aos antibióticos betalactâmicos essa doença pode ser considerada de grande relevância ao estudo médico. Nesse contexto, são necessários mais estudos que esclareçam a padronização dessa patologia. Com isso, foi levantado a seguinte problemática: “Quais seriam os mecanismos de resistência aos antibióticos betalactâmicos pelos Staphylococcus aureus?”. Material e Métodos: A pesquisa consiste em uma revisão de literatura retrospectiva, com o objetivo de entender os aspectos de resistência aos antibióticos betalactâmicos pelos Staphylococcus aureus. Resultados: A partir desse estudo foi possível observar que as bactérias por meio da alta capacidade de replicação, conseguiram produzir algumas enzimas e estruturas que conferem um fator de resistência aos antibióticos, tais como: aderência, a cápsula de ácido hialurônico, a proteína M e outras enzimas. Nesse sentido, a enzima que mais se destaca é a betalactamase que é capaz de inibir a ação dos antibióticos betalactâmicos favorecendo ainda mais a patogenicidade durante a infecção. Conclusão: Por meio desse estudo, observou-se acentuada resistência bacteriana do Staphylococcus aureus através da capacidade de produzir enzimas principalmente a betalactamase responsável pelo fator de inviabilização dos antibióticos betalactâmicos.