Maria Lucia Pivetta, Bruna Felipin Ludvig, C. Colet, Sandra Leontina Graube, Silvana Agnolleto Berwanger, Eliane Roseli Winkelmann
{"title":"Análise do período pré-operatório e complicações nas cirurgias de troca valvar","authors":"Maria Lucia Pivetta, Bruna Felipin Ludvig, C. Colet, Sandra Leontina Graube, Silvana Agnolleto Berwanger, Eliane Roseli Winkelmann","doi":"10.21527/2176-7114.2023.47.14537","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Introdução: Associado ao elevado diagnóstico de doenças cardiovasculares, há o aumento expressivo na realização de cirurgias cardíacas. Tais procedimentos são caracterizados por alta complexidade, das quais decorrem alterações fisiológicas que podem levar a complicações e óbito no período pós-operatório. Objetivo: Analisar características clínicas, fatores de risco, comorbidades e complicações entre os diferentes tipo de cirurgias em Trocas Valvares (TV). Método: Estudo transversal, retrospectivo, analítico e documental aprovado pelo Comitê de Ética (n° 1.983.681). Incluídos pacientes adultos que realizaram cirurgia eletiva de troca valvar com circulação extracorpórea, de janeiro a dezembro de 2017 e que sobreviveram. A coleta de dados ocorreu de julho de 2018 a julho de 2019, em prontuários de pacientes submetidos à cirurgia cardíaca (excluindo incompletos). Resultados: 64 pacientes inclusos, destes: 12 de cirurgia de troca de valva mitral, 32 de troca de valva aórtica, 2 de troca de valva mitral e aórtica associadas, 6 valvuloplastias e 12 de cirurgia de revascularização do miocárdio e troca valvar associadas. A média e desvio padrão da cirurgia de troca valvar foi: tempo de cirurgia (176,72±35,11min), tempo de clampeamento da aorta (69,16±17,56 min), tempo de circulação extracorpórea (85,47±20,64 min) e fração de ejeção (62,94±11,28%). Verificou-se significância estatística em relação à presença de hipertensão arterial sistêmica entre os pacientes, independentemente do tipo de cirurgia TV. A maioria (51,56%) não apresentou complicações pós-operatórias entre as cirurgias. O procedimento predominante foi o de troca valvar aórtica. O tipo de troca valvar não se mostrou fator influenciável para cuidados pré e pós-operatórios para esse tipo de procedimento cirúgico. Conclusão: Os pacientes submetidos aos diferentes tipos de cirurgias de troca valvar não diferenciaram quanto ao perfil clínico, presença de fatores de risco cardiovasculares, comorbidades, complicações pós-operatória e variáveis intraoperatórias.","PeriodicalId":267088,"journal":{"name":"Revista Contexto & Saúde","volume":"78 7","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-07-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Contexto & Saúde","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.21527/2176-7114.2023.47.14537","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Introdução: Associado ao elevado diagnóstico de doenças cardiovasculares, há o aumento expressivo na realização de cirurgias cardíacas. Tais procedimentos são caracterizados por alta complexidade, das quais decorrem alterações fisiológicas que podem levar a complicações e óbito no período pós-operatório. Objetivo: Analisar características clínicas, fatores de risco, comorbidades e complicações entre os diferentes tipo de cirurgias em Trocas Valvares (TV). Método: Estudo transversal, retrospectivo, analítico e documental aprovado pelo Comitê de Ética (n° 1.983.681). Incluídos pacientes adultos que realizaram cirurgia eletiva de troca valvar com circulação extracorpórea, de janeiro a dezembro de 2017 e que sobreviveram. A coleta de dados ocorreu de julho de 2018 a julho de 2019, em prontuários de pacientes submetidos à cirurgia cardíaca (excluindo incompletos). Resultados: 64 pacientes inclusos, destes: 12 de cirurgia de troca de valva mitral, 32 de troca de valva aórtica, 2 de troca de valva mitral e aórtica associadas, 6 valvuloplastias e 12 de cirurgia de revascularização do miocárdio e troca valvar associadas. A média e desvio padrão da cirurgia de troca valvar foi: tempo de cirurgia (176,72±35,11min), tempo de clampeamento da aorta (69,16±17,56 min), tempo de circulação extracorpórea (85,47±20,64 min) e fração de ejeção (62,94±11,28%). Verificou-se significância estatística em relação à presença de hipertensão arterial sistêmica entre os pacientes, independentemente do tipo de cirurgia TV. A maioria (51,56%) não apresentou complicações pós-operatórias entre as cirurgias. O procedimento predominante foi o de troca valvar aórtica. O tipo de troca valvar não se mostrou fator influenciável para cuidados pré e pós-operatórios para esse tipo de procedimento cirúgico. Conclusão: Os pacientes submetidos aos diferentes tipos de cirurgias de troca valvar não diferenciaram quanto ao perfil clínico, presença de fatores de risco cardiovasculares, comorbidades, complicações pós-operatória e variáveis intraoperatórias.