{"title":"MATEMÁTICA COMO DESOBEDIÊNCIA POLÍTICO-EPISTÊMICA","authors":"Eliézer Reis Vicente, Lúcia Gonçalves De Freitas","doi":"10.51913/revelli.v14i0.13137","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo discute, a partir de uma visão decolonial, o padrão hegemônico da Matemática em espaços de ensino institucional. Por noções como “matemática problematizadora” e “etnomatemática”, que questionam a Matemática institucional, desafiamos tanto a epistemologia do conhecimento matemático como opção única quanto a ontologia dos saberes, tendo em vista que todos os sujeitos, alunos e professores em espaços educacionais atravessam e são atravessados por uma Matemática hegemônica. Embora não neguemos essa Matemática, evidenciamos saberes outros com o intuito de legitimar diferentes caminhos para o ensino dessa linguagem. Apontamos para a necessidade de se fortalecer a construção de resistências e insurgências éticas, estéticas e políticas, no campo pedagógico, colocando a matemática em um plano coletivo e a serviço de lutas sociais, ontológicas e epistêmicas: uma desobediência político-epistêmica.","PeriodicalId":444497,"journal":{"name":"REVELLI - Revista de Educação, Linguagem e Literatura (ISSN 1984-6576)","volume":"25 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-09-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"REVELLI - Revista de Educação, Linguagem e Literatura (ISSN 1984-6576)","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.51913/revelli.v14i0.13137","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este artigo discute, a partir de uma visão decolonial, o padrão hegemônico da Matemática em espaços de ensino institucional. Por noções como “matemática problematizadora” e “etnomatemática”, que questionam a Matemática institucional, desafiamos tanto a epistemologia do conhecimento matemático como opção única quanto a ontologia dos saberes, tendo em vista que todos os sujeitos, alunos e professores em espaços educacionais atravessam e são atravessados por uma Matemática hegemônica. Embora não neguemos essa Matemática, evidenciamos saberes outros com o intuito de legitimar diferentes caminhos para o ensino dessa linguagem. Apontamos para a necessidade de se fortalecer a construção de resistências e insurgências éticas, estéticas e políticas, no campo pedagógico, colocando a matemática em um plano coletivo e a serviço de lutas sociais, ontológicas e epistêmicas: uma desobediência político-epistêmica.