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Abstract
O Brasil é o quarto maior produtor mundial de coco, e o primeiro da América do Sul com 80% da produção total. Tanto no comércio do coco in natura, como na industrialização (sucos, doces etc), resultam resíduos como a casca do coco. A falta de conhecimento sobre as propriedades físico-químicas desses é um dos fatores que contribuem para o descarte inadequado. Objetivou-se avaliar o impacto do lixiviado de coco sobre organismos aquáticos, utilizando a A. salina como organismo teste. Após a eclosão dos cistos, foram transferidos cerca de 10 nauplios de A. salina para tubos de ensaio de 15 x 150 mm contendo 10 mL (água salgada e extrato lixiviado de coco). Foram utilizados sete tratamentos com quatro repetições. A CL50 foi obtida matematicamente na dose com 37,5% de lixiviado. O extrato lixiviado do resíduo da casca de coco verde é classificado como um resíduo não perigoso e não inerte devido à sua capacidade de solubilização. Portanto, seu destino final deve empregar algumas medidas especiais de coleta e proteção do ambiente, sobretudo de corpos hídricos.