{"title":"Romanesca em movimento: a itinerância de um \"schema\"","authors":"Márcio Páscoa, Mario Marques Trilha Neto","doi":"10.36025/arj.v10i1.31581","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O presente texto demonstra a mudança de posição do uso do esquema de contraponto (schema) intitulado Romanesca, ao longo do século XVIII. A trajetória de sua utilização passa de procedimento de abertura temática para posições diversas na estrutura do repertório instrumental e vocal. Aparentemente, a sua recorrência, sobretudo neste último caso, sugere implicações tópicas que, paulatinamente, lhe retiraram a forte conotação de fórmula de abertura musical, pertencente ao repertório setecentista, o chamado Estilo Galante, tal como apresentado e explicado por Robert Gjerdingen. O artigo concentra-se na constatação dessa variabilidade de uso e sugere que no processo de amadurecimento de seu uso, a Romanesca pode ter sido um expediente de construção sintática com direcionamento a sentidos diversos, conforme o projeto criativo em que estivesse inserida.","PeriodicalId":149590,"journal":{"name":"ARJ – Art Research Journal: Revista de Pesquisa em Artes","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-05-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"ARJ – Art Research Journal: Revista de Pesquisa em Artes","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.36025/arj.v10i1.31581","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O presente texto demonstra a mudança de posição do uso do esquema de contraponto (schema) intitulado Romanesca, ao longo do século XVIII. A trajetória de sua utilização passa de procedimento de abertura temática para posições diversas na estrutura do repertório instrumental e vocal. Aparentemente, a sua recorrência, sobretudo neste último caso, sugere implicações tópicas que, paulatinamente, lhe retiraram a forte conotação de fórmula de abertura musical, pertencente ao repertório setecentista, o chamado Estilo Galante, tal como apresentado e explicado por Robert Gjerdingen. O artigo concentra-se na constatação dessa variabilidade de uso e sugere que no processo de amadurecimento de seu uso, a Romanesca pode ter sido um expediente de construção sintática com direcionamento a sentidos diversos, conforme o projeto criativo em que estivesse inserida.