A. Torres, A. Teixeira, Sofia Castanheira Pais, I. Menezes, P. D. Ferreira
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Abstract
O fecho de escolas durante a primeira onda de pandemia de COVID-19 desafiou os/as professores/as a reorganizarem rapidamente as suas atividades educativas. Essa mudança exigiu uma maior integração das tecnologias no ensino e levou a transformações repentinas nas relações sociais e pedagógicas. Se o acentuar de desigualdades pré-existentes entre os alunos se tornou imediatamente evidente, ficou menos claro como as desigualdades entre os/as professores/as afetaram a sua transição para o ensino remoto de emergência. Este artigo apresenta e discute as perceções e experiências de professores/as portugueses/as sobre os efeitos desta transição no seu ensino e nas relações com outros/as professores/as, alunos/as e suas famílias, a partir dos dados de um inquérito online respondido por 675 professores/as entre 11 e 31 de maio de 2020. Os/as professores/as perceberam efeitos positivos da transição para um ensino remoto de emergência na qualidade de seu ensino e nas suas relações com alunos, famílias e colegas, com algumas diferenças atribuíveis às características territoriais (rural / urbano). As oportunidades de formação e apoio que os professores tiveram durante o período da transição surgem como cruciais para compreender as perceções de mudanças positivas.
Submetido: 15.02.2021
Aceite: 10.05.2021