Patricia Barbosa de Castro Prudencio, Renata Heinen Corrêa
{"title":"ALTERAÇÕES NOS NÍVEIS DE TRIGLICERÍDEOS E HDL OBSERVADOS NA RESISTÊNCIA À INSULINA","authors":"Patricia Barbosa de Castro Prudencio, Renata Heinen Corrêa","doi":"10.51161/conbraqui/22","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Introdução: A resistência à insulina é um estado patológico comum de etiologia genética e ambiental na qual os tecidos periféricos não respondem aos níveis normais de insulina circulante. Ela tem sido considerada a base fisiopatológica entre as diversas alterações presentes na síndrome metabólica, como a hipertensão arterial, a intolerância à glicose, o diabetes, as dislipidemias e a presença de estados pró-inflamatórios. O tecido adiposo, quando resistente à insulina, não responde ao efeito antilipolítico deste hormônio e aumenta a hidrólise dos triglicerídeos armazenados, sob a ação catalítica de diversos tipos de lipases, com consequente liberação de quantidades excessivas de ácidos graxos livres na circulação, o que pode vir a desencadear uma série de distúrbios lipídicos. Objetivo: Este trabalho tem por objetivo descrever, por meio de revisão da literatura, a relação entre alterações de triglicerídeos e HDL e a resistência à insulina. Material e métodos: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica nas seguintes bases de dados científicos Google acadêmico, Scielo, BIREME e Pubmed, utilizando os seguintes ;descritores: “Triglicerídeos”; “HDL-Colesterol”; “Resistência à insulina”;“Dislipidemias”; “Síndrome metabólica”. Resultados: Alguns autores observaram que os portadores de resistência à insulina apresentam maior predisposição para desenvolver, posteriormente, síndrome metabólica, diabetes mellitus tipo 2 e doenças cardiovasculares. Para tanto, foram avaliados dados bioquímicos, clínicos, estilo de vida e composição corporal de indivíduos, de ambos os sexos, cujos resultados apontaram para resistência à insulina e síndrome metabólica. Segundo esses dados, o sexo feminino apresentou maior prevalência de dislipidemia, excesso de gordura corporal e resistência à insulina, em contrapartida, o masculino demonstrou maior prevalência de HDL baixo, hiperuricemia e pressão arterial alterada. Conclusão: A relação Triglicerídeos/colesterol HDL foi indicador bioquímico promissor para estabelecer o perfil lipídico na avaliação dos níveis mais elevados da resistência a insulina, parecendo ser mais eficiente que a determinação do HDL-colesterol ou hipertrigliceridemia isolados.","PeriodicalId":306570,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro de Bioquímica Humana On-line","volume":"24 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-06-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Anais do II Congresso Brasileiro de Bioquímica Humana On-line","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.51161/conbraqui/22","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Introdução: A resistência à insulina é um estado patológico comum de etiologia genética e ambiental na qual os tecidos periféricos não respondem aos níveis normais de insulina circulante. Ela tem sido considerada a base fisiopatológica entre as diversas alterações presentes na síndrome metabólica, como a hipertensão arterial, a intolerância à glicose, o diabetes, as dislipidemias e a presença de estados pró-inflamatórios. O tecido adiposo, quando resistente à insulina, não responde ao efeito antilipolítico deste hormônio e aumenta a hidrólise dos triglicerídeos armazenados, sob a ação catalítica de diversos tipos de lipases, com consequente liberação de quantidades excessivas de ácidos graxos livres na circulação, o que pode vir a desencadear uma série de distúrbios lipídicos. Objetivo: Este trabalho tem por objetivo descrever, por meio de revisão da literatura, a relação entre alterações de triglicerídeos e HDL e a resistência à insulina. Material e métodos: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica nas seguintes bases de dados científicos Google acadêmico, Scielo, BIREME e Pubmed, utilizando os seguintes ;descritores: “Triglicerídeos”; “HDL-Colesterol”; “Resistência à insulina”;“Dislipidemias”; “Síndrome metabólica”. Resultados: Alguns autores observaram que os portadores de resistência à insulina apresentam maior predisposição para desenvolver, posteriormente, síndrome metabólica, diabetes mellitus tipo 2 e doenças cardiovasculares. Para tanto, foram avaliados dados bioquímicos, clínicos, estilo de vida e composição corporal de indivíduos, de ambos os sexos, cujos resultados apontaram para resistência à insulina e síndrome metabólica. Segundo esses dados, o sexo feminino apresentou maior prevalência de dislipidemia, excesso de gordura corporal e resistência à insulina, em contrapartida, o masculino demonstrou maior prevalência de HDL baixo, hiperuricemia e pressão arterial alterada. Conclusão: A relação Triglicerídeos/colesterol HDL foi indicador bioquímico promissor para estabelecer o perfil lipídico na avaliação dos níveis mais elevados da resistência a insulina, parecendo ser mais eficiente que a determinação do HDL-colesterol ou hipertrigliceridemia isolados.