{"title":"A TERRA SIGILLATA DO CASTRO DE ROMARIZ (SANTA MARIA DA FEIRA, AVEIRO): DA ROMANIZAÇÃO AO ABANDONO DE UM POVOADO FORTIFICADO NO NOROESTE PENINSULAR","authors":"G. Vilarinho","doi":"10.51679/ophiussa.2019.49","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"As intervenções arqueológicas decorridas no Castro de Romariz permitiram identificar um povoado da Idade do Ferro com uma diacronia que se estende do século V a.C. aos primeiros séculos da nossa era. Através do estudo do conjunto de terra sigillata inumado, pretende-se dar um contributo para a compreensão da última fase de ocupação do povoado, analisando os padrões de consumo mas também procurando estabelecer relações crono-estratigráficas que permitem compreender melhor a evolução do sítio ao longo do séc. I d.C., e o subsequente processo de romanização, até ao seu abandono, ocorrido no século II d.C.. Através da análise da distribuição espacial dos fragmentos foi possível atentar sobre a funcionalidade de várias estruturas que constituem a domus, a maior habitação até então escavada no castro.","PeriodicalId":137642,"journal":{"name":"Ophiussa. Revista do Centro de Arqueologia da Universidade de Lisboa","volume":"37 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-10-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"1","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Ophiussa. Revista do Centro de Arqueologia da Universidade de Lisboa","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.51679/ophiussa.2019.49","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
As intervenções arqueológicas decorridas no Castro de Romariz permitiram identificar um povoado da Idade do Ferro com uma diacronia que se estende do século V a.C. aos primeiros séculos da nossa era. Através do estudo do conjunto de terra sigillata inumado, pretende-se dar um contributo para a compreensão da última fase de ocupação do povoado, analisando os padrões de consumo mas também procurando estabelecer relações crono-estratigráficas que permitem compreender melhor a evolução do sítio ao longo do séc. I d.C., e o subsequente processo de romanização, até ao seu abandono, ocorrido no século II d.C.. Através da análise da distribuição espacial dos fragmentos foi possível atentar sobre a funcionalidade de várias estruturas que constituem a domus, a maior habitação até então escavada no castro.