Ana Paula da Cruz Pereira de Moraes, Everton Gonçalves Moraes, Raul Gonçalves Holanda Silva, Járed Gomes De Macêdo, Nathália Raquel Gonçalves De Abrantes
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Abstract
Ao longo da história, as mulheres foram alvo de diversas formas de opressão, subjugação e inferiorização, cuja mera conjectura causa indignação. Diante deste contexto, o presente estudo objetiva analisar as origens da opressão da mulher enquanto trabalhadora, abrangendo desde as limitações de direitos até as suas conquistas. Além disso, busca-se evidenciar como se dá a proteção dos direitos trabalhistas da mulher no ordenamento jurídico brasileiro e os entraves que impedem a sua efetivação. Para tanto, foram realizadas pesquisas bibliográficas em fontes de conteúdo histórico, sociológico e jurídico. Os resultados obtidos apontam que as lutas e movimentos feministas efetuaram conquistas relevantes e expressivos avanços no reconhecimento e proteção dos direitos trabalhistas das mulheres. No entanto, o pensamento patriarcal, que tem na raiz social um elemento cultural que influencia interesses econômicos, ainda é uma barreira que impede a plena consolidação desses direitos. Consequentemente, a consolidação e ampliação dos direitos trabalhistas das mulheres se configuram como um desafio constante e urgente a ser enfrentado. A superação desses desafios requer esforços interdisciplinares, que permitam a construção de um arcabouço jurídico capaz de assegurar a igualdade de gênero no ambiente de trabalho, considerando-se a necessidade de se efetivar políticas públicas capazes de empoderar as mulheres no mercado laboral e, assim, construir uma sociedade mais justa e igualitária.