{"title":"Qualidade de vida de mulheres submetidas à mastectomia e à cirurgia conservadora","authors":"Mariana Breis Domingos, Alexandre Pereira, Arlene Laurenti Monterrosa Ayala","doi":"10.3895/RBQV.V12N4.13604","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"OBJETIVO: Descrever a percepção que as mulheres mastectomizadas e àquelas submetidas à cirurgia conservadora têm sobre sua qualidade de vida.MÉTODOS: Estudo descritivo que adotou o instrumento Functional Assessment of Cancer Therapy-Fatigue (FACT-F) para investigar a qualidade de vida de 20 mulheres com câncer de mama submetidas à intervenção cirúrgica. Os resultados foram apresentados por meio de estatística descritiva. Na análise dos resultados, foram comparados os resultados encontrados e as informações presentes na literatura científica.RESULTADOS: A média de idade entre as mulheres mastectomizadas foi de 52±10 anos e, das submetidas a cirurgia conservadora, de 50±8 anos. A maior parte era do lar ou aposentada (60%), casada (75%) e com um ou dois filhos (65%). Predominou entre as participantes a escolaridade de ensino médio (35%). Os valores médios do FACT-F evidenciaram a tendência para qualidade de vida satisfatória para os dois grupos de mulheres. O domínio bem-estar social foi o mais comprometido entre as mulheres que conservaram a mama e o bem-estar emocional obteve o melhor resultado. Já para as mulheres que retiraram a mama, o domínio bem-estar social foi o mais positivo e o bem-estar funcional o menos favorável. A fadiga esteve mais presente entre as mulheres submetidas a retirada da mama.CONCLUSÕES: Os resultados do estudo sugerem que o câncer de mama tem diferentes implicações na qualidade de vida da mulher.","PeriodicalId":126258,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Qualidade de Vida","volume":"56 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2020-12-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Brasileira de Qualidade de Vida","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.3895/RBQV.V12N4.13604","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
OBJETIVO: Descrever a percepção que as mulheres mastectomizadas e àquelas submetidas à cirurgia conservadora têm sobre sua qualidade de vida.MÉTODOS: Estudo descritivo que adotou o instrumento Functional Assessment of Cancer Therapy-Fatigue (FACT-F) para investigar a qualidade de vida de 20 mulheres com câncer de mama submetidas à intervenção cirúrgica. Os resultados foram apresentados por meio de estatística descritiva. Na análise dos resultados, foram comparados os resultados encontrados e as informações presentes na literatura científica.RESULTADOS: A média de idade entre as mulheres mastectomizadas foi de 52±10 anos e, das submetidas a cirurgia conservadora, de 50±8 anos. A maior parte era do lar ou aposentada (60%), casada (75%) e com um ou dois filhos (65%). Predominou entre as participantes a escolaridade de ensino médio (35%). Os valores médios do FACT-F evidenciaram a tendência para qualidade de vida satisfatória para os dois grupos de mulheres. O domínio bem-estar social foi o mais comprometido entre as mulheres que conservaram a mama e o bem-estar emocional obteve o melhor resultado. Já para as mulheres que retiraram a mama, o domínio bem-estar social foi o mais positivo e o bem-estar funcional o menos favorável. A fadiga esteve mais presente entre as mulheres submetidas a retirada da mama.CONCLUSÕES: Os resultados do estudo sugerem que o câncer de mama tem diferentes implicações na qualidade de vida da mulher.