{"title":"Nomenclatura numérica dos canoeiros do Juruena: contagem Rikbaktsa pelos dedos das mãos","authors":"J. Mattos, Geraldo Aparecido Polegatti","doi":"10.5752/p.2674-9416.2021v4n2p8-26","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Na maioria das culturas indígenas, a contagem está associada aos dedos das mãos e às vezes, também, aos dedos dos pés para o cômputo de quantidades maiores que dez. Entretanto, as culturas indígenas têm diferenças na forma de associar a quantidade contada com a quantidade de dedos utilizados. Essas diferenças ficam mais visíveis ao analisarmos o nome que cada etnia utiliza, em sua língua materna, para descrever a quantidade computada. Nesta pesquisa, à luz da Etnomatemática, foi analisada a nomenclatura no processo de contagem do povo Rikbaktsa para se compreender o seu raciocínio lógico na forma de identificar quantidades de animais caçados, de peixes pescados, de artefatos, bem como a quantidade deles próprios. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, do tipo etnográfico, em que os instrumentos metodológicos utilizados foram observação participante, entrevistas, rodas de conversa e consulta bibliográfica. Os resultados encontrados apontam para um saber/fazer etnomatemático próprio que deve ser explorado nas aulas da disciplina Matemática na Educação Escolar Indígena Rikbaktsa","PeriodicalId":177696,"journal":{"name":"Matemática e Ciência: construção, conhecimento e criatividade","volume":"52 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-12-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Matemática e Ciência: construção, conhecimento e criatividade","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5752/p.2674-9416.2021v4n2p8-26","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Na maioria das culturas indígenas, a contagem está associada aos dedos das mãos e às vezes, também, aos dedos dos pés para o cômputo de quantidades maiores que dez. Entretanto, as culturas indígenas têm diferenças na forma de associar a quantidade contada com a quantidade de dedos utilizados. Essas diferenças ficam mais visíveis ao analisarmos o nome que cada etnia utiliza, em sua língua materna, para descrever a quantidade computada. Nesta pesquisa, à luz da Etnomatemática, foi analisada a nomenclatura no processo de contagem do povo Rikbaktsa para se compreender o seu raciocínio lógico na forma de identificar quantidades de animais caçados, de peixes pescados, de artefatos, bem como a quantidade deles próprios. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, do tipo etnográfico, em que os instrumentos metodológicos utilizados foram observação participante, entrevistas, rodas de conversa e consulta bibliográfica. Os resultados encontrados apontam para um saber/fazer etnomatemático próprio que deve ser explorado nas aulas da disciplina Matemática na Educação Escolar Indígena Rikbaktsa