{"title":"O mangá como arte, história e narrativa: relações entre o “eu” e o “outro”","authors":"Antônio Augusto Zanoni","doi":"10.11606/ISSN.2179-5487.V16I16P1-17","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo tem como objetivo central mostrar como o mangá é um objeto histórico não puramente japonês e que suas narrativas são delineadoras de um imaginário globalizante. Para tal, será primeiramente abordado o mangá quanto objeto artístico e suas relações com o mundo externo. Em segunda instância, busca-se mostrar na ótica de Edward Said, que o extremo-oriente também é uma construção através das técnicas orientalistas e que o “eu” e o “outro” se constroem em conjunto através das narrativas e das relações de poder. Tais discussões possibilitam o entendimento de que a globalização, através das hibridizações culturais, forma novas culturas, menos ligadas à sua gênese e mais suscetíveis as transformações acometidas pela alteridade entre o “eu” e o “outro”.","PeriodicalId":402463,"journal":{"name":"Revista Angelus Novus","volume":"49 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2020-12-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Angelus Novus","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.11606/ISSN.2179-5487.V16I16P1-17","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este artigo tem como objetivo central mostrar como o mangá é um objeto histórico não puramente japonês e que suas narrativas são delineadoras de um imaginário globalizante. Para tal, será primeiramente abordado o mangá quanto objeto artístico e suas relações com o mundo externo. Em segunda instância, busca-se mostrar na ótica de Edward Said, que o extremo-oriente também é uma construção através das técnicas orientalistas e que o “eu” e o “outro” se constroem em conjunto através das narrativas e das relações de poder. Tais discussões possibilitam o entendimento de que a globalização, através das hibridizações culturais, forma novas culturas, menos ligadas à sua gênese e mais suscetíveis as transformações acometidas pela alteridade entre o “eu” e o “outro”.