{"title":"A ESTRUTURAÇÃO DA FRONTEIRA AGRÍCOLA NO SUL DO ESTADO DO AMAZONAS","authors":"V. Silva, Ricardo Silva, L. Lima","doi":"10.5433/got.2019.v5.37193","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"As transformações no espaço amazônico estão associadas as políticas territoriais que priorizam interesses externos à região e assim se verifica as transformações atuais na fronteira agrícola do estado do Amazonas. Essa fronteira vem se estruturando a partir da pecuária, da extração de madeira, dos eixos de circulação, da soja e de projetos sobretudo, voltados a questão energética. Na década de 90 um novo elemento é introduzido nesta fronteira, as áreas protegidas, e hoje, com o processo de inserção da Amazônia ao agronegócio, essas áreas protegidas vem perdendo sentido, uma vez que se configuram como um impedimento a expansão do agronegócio. E assim o capital, tendo o Estado como aliado, imprime uma nova transformação no espaço, de espaço normado para a conservação dos recursos para o espaço do agronegócio.","PeriodicalId":433940,"journal":{"name":"Geographia Opportuno Tempore","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-10-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"3","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Geographia Opportuno Tempore","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5433/got.2019.v5.37193","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
As transformações no espaço amazônico estão associadas as políticas territoriais que priorizam interesses externos à região e assim se verifica as transformações atuais na fronteira agrícola do estado do Amazonas. Essa fronteira vem se estruturando a partir da pecuária, da extração de madeira, dos eixos de circulação, da soja e de projetos sobretudo, voltados a questão energética. Na década de 90 um novo elemento é introduzido nesta fronteira, as áreas protegidas, e hoje, com o processo de inserção da Amazônia ao agronegócio, essas áreas protegidas vem perdendo sentido, uma vez que se configuram como um impedimento a expansão do agronegócio. E assim o capital, tendo o Estado como aliado, imprime uma nova transformação no espaço, de espaço normado para a conservação dos recursos para o espaço do agronegócio.