Márcio Abondanza Vitiello, Luiz Carlos Santos Júnior, M. Ferreira
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Abstract
O mapa é uma das representações gráficas mais antigas conhecidas pela humanidade. No Brasil, os registros mais antigos datam do século XVI, decorrente do processo de expansão colonial portuguesa. Nesse artigo, apresentamos o processo de adaptação do “Mappa de todo o Campo Grande, cabeceiras do rio São Francisco e Goiazes”, com o objetivo de torná-lo mais inteligível aos olhos daqueles que iniciaram o processo de alfabetização cartográfica e que terão acesso ao Atlas Escolar de Alfenas. A carta original versa sobre a presença de dezenas de grupos quilombolas identificados no decorrer da interiorização bandeirante e que foram mapeados entre 1760 e 1763. Assim, com o objetivo de dar relevância a esse registro histórico, o Atlas Escolar de Alfenas trará uma nova versão deste mapa a fim de reafirmá-lo como herança da existência desses povos na região Sul de Minas Gerais, bem como suas lutas e resistências. Para tal, foi utilizado o sotware Adobe Photoshop versão 22.4.3, e seus recursos básicos de edição de imagem para evidenciar a legenda, o norte geográfico, corrigir imperfeições e acrescentar descrições. Por fim, o mapa adaptado foi incorporado ao Atlas, dialogando com textos, ilustrações e sugestões pedagógicas estabelecendo uma ruptura aos atlas tradicionais.
PALAVRAS-CHAVE: Material Didático; Quilombolas; Cartografia Social; Cotidiano Escolar; Povos Africanos